Na semana passada encontrei este post muito interessante relativamente ao tipo de estratégia que marcas com grandes comunidades de seguidores praticam quando lançam novos produtos no mercado.
De acordo com o autor, marcas como a Apple utilizam a escassez como estratégia de Marketing por forma a conseguirem imprimir maior notoriedade ao lançamento dos seus produtos, gerando sentimentos de estatuto e exclusividade nos primeiros compradores.
Resumindo as ideias enunciadas no artigo, sendo a Apple uma marca reconhecida como altamente inovadora e criadora, e ao mesmo tempo uma das mais desejadas do mundo, qualquer novo lançamento gera enormes expectativas por si só logo que é anunciado. Uma franja de consumidores (os "Inovadores") querem diferenciar-se dos demais sendo os pioneiros da compra destes produtos e gera-se uma corrida à compra na data de lançamento.
Estes "Inovadores" serão os grandes responsáveis pela exponenciação do "buzz" gerado à volta do produto para as massas. Irão querer mostrar a toda gente o seu novo "brinquedo" e elogiar as funcionalidades que o distinguem daquilo que já existe com mensagens apaixonadas.
Os Media divulgam o "fenómeno", os resultados de busca no Google são maioritariamente provenientes de outros sites que não o da Apple, que assim indirectamente conseguiu comunicar às massas o seu novo produto sem recorrer aos meios tradicionais de comunicação: spots televisivos, "outdoors"... todos querem comprar o novo Apple!!
Para além de óptimos resultados ao nível das vendas deste produto, a marca Apple sai altamente reforçada de todo este processo, acumulando capital de notoriedade e valor que lhe permitirá repetir a estratégia no lançamento futuro de um novo produto.
Acham que esta estratégia está ao alcance de uma marca qualquer?
Olá Tiago,
ResponderEliminarÉ sem dúvida um post muito interessante!
Eu acredito que isto aconteça um pouco com os produtos tecnológicos, existem sempre aqueles consumidores a serem os primeiros, os que já poupam o dinheiro e ainda não sabem quando vai aparecer o novo iphone ou ipod, etc. E também acontece com marcas que não sendo tecnológicas são muito conhecidas e têm consumidores "fanáticos". Um bom exemplo disto são os fãs do Harry Potter! Eles esperam horas e horas para ter o próximo livros, fazem reservas antes de ele estar escrito..
E o que acontece quando estas duas componentes se juntam? A parte tecnológica e uma legião de fãs interminável? Acontece o que aconteceu à Apple, um sucesso enorme em tudo o que criam!
Esta tipologia foi pela primeira vez sugerida por Everett Rogers em 1962! Passado tanto tempo, continua a ser um dos clássicos do marketing e foi alvo de adaptações aos nossos dias.
ResponderEliminarAssim, os alphas ou trendsetters procuram a distinção e criam o seu próprio estilo. Influenciam, mas tendem a não se misturar com as "massas". Definem o "bom gosto", o must have ou o must see. São intelectuais, designers, músicos alternativos...ou a Apple.
Já os bees ou trendspreaders são ultraconectados e funcionam por imitação, procurando a confirmação das suas escolhas pelos trendsetters, e servem eles próprios de referência para os cidadãos activos, ao serem adoptantes iniciais.
O passa palavra é muito importante para estas categorias. Compete às empresas, na sua abordagem às redes sociais por exemplo, segmentar os utilizadores de forma a detectar os bees e os alphas e aproveitar o seu poder de influência