A Groupon, a LetsBonus e a Goodlife são algumas das maiores empresas de compras em grupo a operar em Portugal, existindo também os casos nacionais do Cardume, do Wau, da Plubee e do recém criado Sapo Voucher (a Plubee oferecia bilhetes com 50% de desconto para o FCP-Villareal:)). Oferecem descontos que podem ir até aos 90%, num amplo leque de experiências, desde refeições, massagens, tratamentos de beleza e escapadas de fim de semana. Os descontos estão disponíveis por um período curto de tempo e dependem do número de compras: quantos mais consumidores comprarem, mais barato fica.
A vantagem para as empresas que fornecem os serviços que estes sites de compras em grupo vendem mais baratos é a publicidade. Mediante uma comissão paga ao site, atraem consumidores com o desconto, para que depois quem sabe voltarem e pagarem a totalidade, numa estratégia de cross selling e up selling.
Entretanto, depois da Microsoft com o Bing Deals, os gigantes Google e Facebook preparam-se para entrar no negócio. Após tentar, sem sucesso, comprar o Groupon, a Google lança o Google Offers. Já o serviço do Facebook surge associado ao Facebook Places na sequência do programa de parcerias (Facebook Deals) que oferece promoções aos utilizadores quando estes fazem check in em negócios locias associados à iniciativa. Os membros do Facebook poderão comprar produtos e serviços a preços promocionais através da rede social e partilhar as promoções com a sua rede de amigos. O novo programa começará por ser testado nos EUA.
Mais do que prosumer, o consumidor é agora trysumer: pesquisa, acede e experimenta serviços que se calhar de outra forma desconheceria. E nas condições mais vantajosas, tiram partido do efeito rede.
E em tempo de crise, vale a pena ficar atento...
Salvo erro a Google ofereceu 6 mil milhões de dólares pela Groupon, sem qualquer êxito... E a verdade é que este modelo de negócio está mesmo na moda, e tem sido replicado não pelas grandes companhias mundiais mas também por outros nacionais.
ResponderEliminarVejam o ClubeFashion (http://www.clubefashion.com/), um site português que começou por se dedicar às vendas privadas (outro modelo de negócio electrónico que tem crescido exponencialmente em todo o mundo), mas que recentemente se expandiu para os cupões de desconto e os leilões.
O grande benefício para as empresas é mesmo a publicidade, pois na verdade muitas até acabam por vender o produto/serviço com prejuízo, confiando na captação e fidelização de novos clientes.
Penso que para o aumento da diversidade na oferta deste tipo de serviço é positivo até um determinado ponto, quando o consumidor começa a ficar confuso com tanto para onde se virar. Duvido que todos tenhamos disponibilidade para "aturar" newsletters de cupões diárias de 5 ou 6 empresas diferentes no nosso e-mail... Para além de que a determinada altura existe o risco de estarem a oferecer o mesmo produto/serviço.
Creio, por isso, que nos negócios online muitas vezes quem acaba por ganhar é quem chega primeiro e consegue criar uma verdadeira vantagem competitiva pela associação da sua marca ao tipo de negócio (Ex: Amazon, Google, Facebook, Ebay, Booking.com)
Em relação à quantidade que existe deste género de sites... Agora há um site que os reúne a todos. Ou seja a Groupon, a LetsBonus, a Goodlife e as restantes têm as suas ofertas compiladas num único site: forretas.com ("O 1º agregador de compras colectivas em Portugal")...
ResponderEliminarTenho uma dúvida em relação ao que a professora referiu no post. Disse que "quantos mais consumidores comprarem, mais barato fica"...
Mas, quando vamos a um site como o da Groupon, por exemplo, o preço já está definido, e basta que um individuo faça a primeira compra de voucher para que o desconto fique activo.
Ou seja, o valor a pagar pela promoção será a mesma quer haja 1 individuo interessado quer sejam 200... Onde é que encaixa então a ideologia de que "quantos mais consumidores comprarem, mais barato fica"?
Boa Fábia, já me inscrevi!
ResponderEliminarSó tenho dúvidas é se ao final de algum tempo não estejamos a ver as mesmas ofertas repetidas em sites diferentes
Olá Fábia
ResponderEliminarDe facto, a regra não é essa para todos os sites (por exemplo, no Wau o desconto sobe à medida que maior número de consumidores)
Mas a lógica tende a ser a mesma: se o número mínimo necessário de compradores existir - e este número é muitas vezes apenas 1 - a oferta fica válida e a promoção confirma-se. Se não se atingir esse mínimo, seja lá qual fôr, o negócio não se concretiza e a oferta não é cobrada ao cliente
Mas mais do que ver o modelo do ponto de vista do comprador, é importante perceber o interesse das empresas que participam. Este novo modelo de negócio nasce de uma lógica de distribuição via Internet e de comunicação viral a baixo custo. O pequeno e simples comércio local pode beneficiar ao publicitar de forma segmentada e sem risco, atraindo mais facilmente consumidores à sua porta
muito legal, eu conheço o site pede.biz que é tipo um agregador de vários outros sites de desconto, eu recomendo rs
ResponderEliminarbj