Agência de viagens online acusa Google de violar leis da União Europeia
Na última sexta-feira (30/3), o Google foi acusado pela agência de
viagens online Expedia de infringir regras da União Europeia, que enviou
uma reclamação formal aos reguladores antitruste da UE, informou a
Reuters Brasil.
O Google já possui uma investigação
contra a empresa aberta no órgão regulador da UE depois que rivais como a
Microsoft denunciaram o site de buscas de abusar de sua posição no
mercado.
Joaquin Almunia, comissário de
concorrência da UE, afirmou que tomará a decisão de emitir uma acusação
contra o Google ou de deixar as investigações depois da Páscoa.
Na sua reclamação formal, a agência de
viagens afirmou que possuía detalhes de negócios e práticas de buscas
do Google que iam contra as leis de concorrência e de protecção ao
consumidor da União Europeia.
Google é acusado de publicidade enganosa na Austrália
O Google teve uma conduta enganosa ao permitir que anúncios igualmente enganosos fossem veiculados com resultados de busca, concluiu um tribunal australiano na terça-feira. A Commissão Australiana de Concorrência e Consumo (ACCC, em inglês) afirmou que a decisão significava que não apenas o Google mas outros serviços de buscas agora seriam considerados responsáveis por "anúncios enganosos vinculados a resultados de buscas".
O Google alegou que não era responsável pela publicidade enganosa
vinculada a resultados de busca, porque estava claro que servia apenas
como canal para o anunciante. O Google não respondeu a um pedido de
comentário da Reuters, mas a comunicação social australiana reportou que a empresa
estava surpresa com a decisão e estudaria o que fazer. A ACCC disse que a
decisão era importante e se aplicava a todos os serviços de busca.
"Ela deixou claro que o Google e os demais motores de buscas com tecnologia semelhante são diretamente responsáveis por publicidade enganosa vinculada a buscas", afirmou o presidente da ACCC, Rod Sims, em comunicado.
"Ela deixou claro que o Google e os demais motores de buscas com tecnologia semelhante são diretamente responsáveis por publicidade enganosa vinculada a buscas", afirmou o presidente da ACCC, Rod Sims, em comunicado.
Tribunal japonês diz que funcionalidade autocomplete da Google poderá ser uma invasão de privacidade
A Google foi
condenada por um tribunal distrital de Tóquio a bloquear a
funcionalidade de autocomplete no motor de busca depois de um indivíduo
alegar que é uma invasão de privacidade. Segundo o tribunal,
este indivíduo foi despedido do seu emprego porque a funcionalidade
autocomplete da Google associou o seu nome com crimes que nunca cometeu.
Ele diz ainda que a funcionalidade da Google veio dificultar a sua
procura por um emprego e está a arruinar a sua reputação.
Até ao momento a Google não desactivou a funcionalidade, pois alega que, como é uma empresa norte-americana, não será necessário alterar as suas políticas por causa da lei japonesa. A empresa também considera que a funcionalidade não é uma invasão de privacidade porque os termos de pesquisa não são criados manualmente, em vez disso, o nome do indivíduo está a aparecer porque o algoritmo mostra quais as pesquisas que são mais populares.
Até ao momento a Google não desactivou a funcionalidade, pois alega que, como é uma empresa norte-americana, não será necessário alterar as suas políticas por causa da lei japonesa. A empresa também considera que a funcionalidade não é uma invasão de privacidade porque os termos de pesquisa não são criados manualmente, em vez disso, o nome do indivíduo está a aparecer porque o algoritmo mostra quais as pesquisas que são mais populares.
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