Se é verdade que estamos a viver mais anos, também é verdade que teremos mais doenças, garantem os especialistas. Por isso mesmo, a medicina tem sido obrigada a acompanhar a realidade da população mundial, tornando-se cada vez mais capaz de acompanhar os pacientes durante mais tempo, da melhor maneira possível, ao menor custo e, se possível, de forma personalizada.
Sendo o Big Data uma tendência na generalidade das áreas, começa a sê-lo também na saúde. Ajuda na tomada de decisões e na maior orientação ao paciente. O processo e análise de dados dos pacientes permite oferecer um melhor tratamento, mais rápido e com claras vantagens para o paciente para o médico. O segundo passo passa pela aplicação de modelos preditivos que optimizam todo o processo. Este poderá ser o início da verdadeira inovação na área da medicina: a medicina personalizada.
Com investigações ao nível do encaminhamento do medicamento internamento (através de micro-câmaras), a medicina personalizada marca uma nova era, com vantagens ao nível da prevenção e do tratamento - do cancro, por exemplo - com mais sucesso e menos efeitos secundários.
"Na prática clínica, os aspectos pessoais dos doentes sempre foram importantes na tomada de decisões de tratamento. A história individual da doença, factores ambientais, a idade ou o género têm que ser cuidadosamente considerados antes da escolha da terapêutica. Para além destes aspectos, outro aspecto pessoal tem vindo a ter uma importância crescente na terapêutica actual: O perfil genético dos doentes que pode proporcionar informação útil para o planeamento do tratamento. O uso de novas tecnologias moleculares e de diagnóstico para avaliar o perfil genético e os biomarcadores das doenças abrem novos caminhos para permitir a cada doente o esquema de tratamento que lhe pode trazer os melhores resultados. Este enfoque no perfil genético das doenças é um factor chave para uma nova abordagem em ciência e cuidados médicos que se chama medicina personalizada." Pfizer, 2015)
E agora, temos medo de envelhecer?
Desenvolvido com base em:
Se o desenvolvimento de algumas aplicações para smatphones permitiram uma detecção e prevenção de doenças de forma mais rápida e eficaz em zonas do globo onde o acesso a equipamentos médicos (e não só) é problemático; se esta mesma tecnologia permite a realização de consultas médias a distancia, com os melhores profissionais da especialidade, em casos que o paciente não tem possibilidades (por motivos financeiros, médicos, etc) de se deslocar e onde esse medico tem acesso a todo o historial do paciente e os respetivos exames realizados? Se isto tudo já acontece porque não acreditar numa customização das soluções médicas para cada doente através desta mesma tecnologia, que a cada piscar de olhos se torna obsoleta e que evoluiu a um ritmo galopante?
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