Na sequência do que foi falado
ontem na aula, deixo aqui um exemplo de como a opinião dos consumidores tem
impacto sobre as marcas, neste caso, sobre o Grupo Inditex.
“Departamento de Marketing da
Inditex: Não queremos mais manequins anorécticas”: esta é uma das mensagens
deixadas por Anna Rieva, uma jovem de 18 anos da localidade espanhola de
Matapedra.
Esta jovem partilhou algumas
mensagens em redes sociais e junto do Departamento de Marketing do Grupo Inditex (Zara, Massimo Dutti, Pull&Bear, Stradivarius,…) apelando que as manequins anorécticas expostas em todas as lojas do
grupo deveriam ser
retiradas.
Outra das suas exigências diz respeito à inclusão de roupas com tamanhos maiores nas suas lojas. Em entrevista para um jornal
diário Anna Riera afirma: “Gostava que os mais novos também tomassem
consciência de como estas práticas nos afectam, além de fazer ver que não haver
tamanhos para todos é discriminatório”.
Depois de angariadas cem mil assinaturas, os manequins da montra da loja de Terrassa, local que despertou a atenção de Anna sobre o exposto, foram retirados.
Depois de angariadas cem mil assinaturas, os manequins da montra da loja de Terrassa, local que despertou a atenção de Anna sobre o exposto, foram retirados.
Na sua última petição, Anna, que
estuda psicologia, convidou Amancio Ortega, o dono de todo o império Inditex, e
as suas mais de duas mil lojas em todo o mundo, a refletir sobre o assunto:
"Deviam desenhar roupa para pessoas, não para estereótipos".
Estamos perante um capricho de
mais uma mera consumidora, ou de facto, existe algo a mudar na indústria da moda e nas concepções
ideológicas da sociedade?!
Para já, aguarda-se uma resposta
por parte da Zara face a esta ultima exigência quando à inclusão de roupas com
tamanhos maiores.
Fonte: Visão
Olá Filipa! Julgo que as alterações não serão na indústria da moda em particular (veja-se o recente caso da McDonalds e do Happy Meal para menino e para menina...). Curiosamente, recentemente a Zara lançou uma coleção de género "neutro (http://observador.pt/2016/03/05/zara-lanca-colecao-genero-neutro-estao-contentes/) para evitar estereótipos, mas não foi muito bem recebida. A realidade é que os consumidores gostam de se rever nas marcas, e esta consumidora manifestou a sua insatisfação nas redes sociais por a marca ir contra os valores que defende. Ao tocar em algo relevante para muitos consumidores, gerou uma onda de apoio a que a marca deve estar atenta não sendo sobranceira e mostrando-se próxima do consumidor...ao contrário de alguns exemplos que vimos na última aula.
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