Esta questão, imposta pela Mastercard, tem por base o problema da segurança quando realizamos compras online e das recusas dos dados do cartão, muitas vezes sem nexo, o que, segundo eles, custa à empresa 13 vezes mais que o custo de uma fraude real.
E, se agora, em vez de um pin/ passwords, pudéssemos realizar a compra online com uma selfie ou através das nossas impressões digitais? Se há dez anos atrás nos dissessem isto, sem dúvida que nos iriamos rir, mas hoje estamos num mundo onde tudo é possivel e porque não torná-lo mais seguro e cómodo?
Quem de nós ainda não experimentou fazer uma compra ou pagamento online? Não seria muito mais fácil simplesmente segurar no telemóvel no lado da selfie, piscar os olhos e já está? Basta apenas fazer o download da aplicação para o computador, tablet ou smartphone.. Segundo eles, este piscar de olhos é por forma a garantir que não é uma foto.
Este método já está a ser testado e, tal como eu, a maior parte dessas pessoas concordam com a maior segurança deste projeto. Sendo também, por isso, que processos como reconhecimento por voz ou ritmo cardíaco estão também em opção.
O plano da compra através da selfie está programado ser lançado em 14 países no verão, onde, infelizmente, Portugal ainda não é um dos escolhidos, provavelmente porque ainda não somos um país completamente online, onde ainda só os mais jovens se atrevem a ir mais longe no mundo virtual.
Fonte: TVI24
Inicialmente ao ler esta notícia achei estranho, talvez por ser algo que nunca tinha pensado ser possível, mas realmente ao pensar melhor neste assunto acho que seria um método interessante de pagamento a adotar também em Portugal. Porque, pelo menos eu, continuo a ter algum receio em fornecer os meus dados do cartão para pagamentos online. Não me sinto 100% segura quando o faço, e acabo até por preferir comprar offline, na maior parte das vezes. E com este método de pagamento, além de ser rápido e inovador, provavelmente sentir-me-ia mais segura.
ResponderEliminarConcordo com a Patrícia. Penso que este conceito tem um grande potencial, visto que ao associar características únicas da pessoa à nossa identificação, torna-se menos susceptível a falhas de segurança. Isto faz com que seja uma forma excelente de encorajar as compras online (visto que ainda existem muitas pessoas que consideram os meios de pagamento atualmente utilizados pouco seguros), mas também poderá revolucionar o meio de pagamento offline, devido às suas vantagens.
ResponderEliminarCom a tendência do multichannel, provavelmente num futuro próximo será comum ver este tipo de pagamento nas lojas físicas.
Espero que esta iniciativa da MasterCard se estenda a Portugal num futuro próximo. Até lá, é bom ver que este conceito já está a ser utilizado para facilitar o pagamento de compras num local pouco provável: convido-vos a ler este artigo do Huffington Post - http://www.huffingtonpost.com/entry/syrian-refugees-eye-scan_us_56c4c9bae4b08ffac1275343.
A ideia parece muito interessante, mas a opção pela "selfie" não me parece a mais feliz! Talvez uma app para ler a impressão digital... Não sei muito bem como funcionam estes sistemas, mas "selfie" e "pagamento" não me soa nada bem! Talvez eu ainda precise de mais 10 anos!
ResponderEliminarEste sistema de pagamento com selfie deve ter alguns handicaps. Imaginemos o caso de um homem que para a foto de referência na criação da conta não tinha barba. Mais tarde deixa crescer a barba e tenta um pagamento com selfie. Será que a aplicação reconhecerá a cara e irá fazer o pagamento?
ResponderEliminarE com o avançar da idade e consequente envelhecimento da pele?
E será que funciona com todo o tipo de pele? Recordemos que já anteriormente a HP e a Google tiveram problemas com reconhecimento facial (não detetar negros / confundir negros com gorilas).
link:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/technology/8429634.stm (HP)
http://www.businessinsider.com/google-tags-black-people-as-gorillas-2015-7 (Google)
Melhor ainda (e mais seguro) seria o reconhecimento através da íris! Mas o conceito, a ideia de pagar e ser identificado independentemente de objetos (como cartões, por exemplo) e de palavras-chave/códigos é uma ideia promissora.
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