Rachel Lindteigen, no artigo "Why Go Viral is not an effective content marketing strategy", diz que "ser viral" pode não ser uma estratégia de marketing efetiva porque não se pode planear ou porque os seus efeitos podem não perdurar a longo prazo, e possivelmente, as empresas ficariam melhor servidas se apostassem em estratégias com resultados visíveis durante um longo período de tempo.
De facto, a maior parte dos conteúdos virais tem um curto ciclo de vida, com uma grande visibilidade durante umas semanas, se tanto, e depois os consumidores passam ao próximo produto.
Mas se realmente a empresa quer "ser viral", não o pode ser pelas razões erradas, pois mesmo que consiga uma nova audiência, pode não ter criado uma boa impressão junto dela, ou mesmo que a mensagem seja positiva, a audiência pode não associar à marca.
O cão-macaco da Mountain Dew's. Um anúncio do Super Bowl que se tornou viral, mas principalmente porque induziu pesadelos.
Primeiro, é preciso focar na utilidade do conteúdo da mensagem. Focar na criação de um bom conteúdo, que as pessoas irão gostar e achar útil. Se se tornar viral, melhor. A melhor estratégia é, então, ser autêntico, útil e real. Não forçar para que a mensagem se torne viral!
Olá Patrícia! Lembra-se deste caso que envolveu a Pepsi e o Cristiano Ronaldo: https://www.youtube.com/watch?v=JePwitR4Ee4? Também foi um caso que se tornou viral, mas não pelos melhores motivos, e trouxe danos reputacionais para a marca.
ResponderEliminarLembro-me perfeitamente! Uma ação da filial da marca na Suécia que teve repercussões negativas, com contestações imediatas nas redes socais.
EliminarA resposta da Pepsi às contestações não tardou muito e pediu desculpas pelo sucedido. Mas "como em Portugal uma ação vale mais que mil palavras", disse Ronaldo, financiaram em conjunto a conclusão da obra na instituição social "Casa dos Rapazes". O buzz negativo já havia, agora era questão de o amenizar. Com a ação conjunta com Ronaldo conseguiram humanizar a marca, além de terem o próprio lesado como "aliado".