A rede social mostrada na ficção faz referência aos recursos do Instagram e Facebook, com os quais os utilizadores podem documentar toda e qualquer atividade realizada em seu dia-a-dia, podendo ultrapassar os limites entre o público e o privado, de forma perigosa. Além disso, é abordado também o tema da iminente ameaça e vigilância global por meio das mais avançadas tecnologias digitais e do possível uso indevido do big data extraídos das redes sociais, plataformas e websites. O roteiro do filme não é dos melhores, mas certamente serve como ponto de partida para pensarmos sobre o quanto as redes sociais nos põem expostos e vulneráveis e o quanto podemos ser frágeis dentro do mundo virtual. Ao mesmo tempo que acreditamos que os avanços tecnológicos atuais, o advento da web 3.0, as facilidades de comunicação e a rapidez das informações nos trazem cada vez mais liberdade, podemos pensar também que, por outro lado estamos cada vez mais reféns das empresas, não só das que atuam com tecnologias digitais, mas todas as que investem em marketing digital e suas ferramentas.
A questão que fica e que proponho aos colegas para discussão é: até que ponto isto nos pode ser bom?
O alvo somos nós e somos cada vez mais facilmente atingidos.
Fontes:
http://cinegnose.blogspot.pt
http://adorocinema.com
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