A aplicação de encomenda e entrega de refeições, farmácia e mercearia Glovo lançou um novo conceito: o Glovo Market. É a primeira aplicação deste “género” a criar um supermercado “próprio” onde é possível encontrar artigos de mercearia, como pão, fruta ou bebidas, talho, peixaria, higiene, limpeza e, por fim, produtos para animais e bebé, totalizando 9 categorias de produtos. Está aberto todos os dias até à meia noite, com uma taxa de entrega de 2,99€ e sobretaxa de 1,99€ aplicada a compras que não atingem os 10€.
Este conceito foi criado no inicio do ano de 2020 e um dos primeiros países a receber esta opção foi a Argentina. Em Barcelona, existe, também, o SuperGlovo, um armazém onde a aplicação conserva os produtos.
Além do Glovo Market, a empresa passou também a ter as lojas de proximidade Amanhecer disponíveis na app, com várias opções de pedidos que incluem mercearia, bazar, congelados, frescos e garrafeira, entre outros. Neste caso, a taxa de entrega é de 1,99€ acrescendo de uma sobretaxa para compras inferiores a 6 euros.
Anteriormente, a Glovo tinha expandido as entregas para além das refeições com a parceira com as lojas Zu (animais), Note! (papelaria) e Go Natural (supermercado). Em abril, reforçou a oferta de lojas Continente, Continente Bom Dia e Continente Modelo na aplicação. Atualmente, conta com 16 super/ hipermercados no Porto e 16 em Lisboa, com uma taxa de entrega de 2,49€ e sobretaxa de 1,49€ no caso de compras inferiores a 6€.
Este exemplo permite ilustrar a necessidade crescente que as empresas enfrentam de estar presentes em diversos canais de distribuição, a nossa conhecida estratégia multichannel. A conveniência é uma palavra de ordem para os consumidores e, por isso, a parceria com uma aplicação de entregas (como a Glovo ou Uber Eats) pode ser uma opção para muitas empresas.
Já conheciam este supermercado “digital”? Acham que terá sucesso?
Fontes:
Olá Marta!
ResponderEliminarNão, eu ainda não conhecia estas novidades da Glovo. Isto é mais uma prova de que a Glovo sabe bem como se superar e superar os outros, sem dúvida. Tendo em conta que estamos em tempos de pandemia e há pessoas que ainda continuam fechadas em casa, acho que este supermercado digital pode perfeitamente ter sucesso.
Só tenho pena que só hajam estes serviços nas grandes cidades, é que com certeza que há muitas pessoas, por exemplo na zona onde eu vivo, que iam dar uso a este novo serviço da Glovo. Achas que lhes compensaria alargar os serviços para outras zonas do país?
Olá Marta!
ResponderEliminarNão conhecia este novo "supermercado", mas acho que, tendo em conta a situação atual, pode ter muito sucesso! A Glovo conseguiu inovar e oferecer aos consumidores mais do que um supermercado normal, para além da compra a qualquer hora, também apresenta uma entrega com um horário bastante flexível e alargado, o que já não se verifica nos restantes serviços de compras online. Desta forma, acho que este novo serviço é uma mais valia para o consumidor e se, em termos logísticos resultar bem, vai ser muito utilizado pelos portugueses. No entanto, fiquei com uma dúvida: como é que eles têm um horário de entregas até tão tarde se, por exemplo, o Continente não está aberto até à meia noite?
Olá Marta, acredita que a Glovo não será o único a proceder desta forma. Esta pandemia fez com que muitas pessoas conhecessem o online e se apaixonassem por este. A facilidade de fazer compras carregando apenas num botão era algo que era desconhecido ou pelo menos algo que muitas pessoas não experimentavam, porém houve a necessidade e acredito que muitos consumidores continuarão a optar pela via do ecommerce em vez de se deslocarem às próprias lojas.
ResponderEliminarOlá, Marta! Confesso que não conhecia essa vertente da Glovo. Tendo em conta a sobrecarga relatada dos serviços de entrega online de vários supermercados "normais", devido ao influx de utilizadores durante o período de confinamento, esta nova aposta da plataforma em Portugal pode aproveitar o espaço criado por essa falha para atrair (e, com sorte, reter), novos utilizadores e, assim, ter sucesso.
ResponderEliminarOutro aspeto que me suscitou algum interesse na tua partilha foi o conjunto de lojas mencionado. A Zu, a Note! e a Go Natural, assim como as lojas Continente, Continente Bom Dia e Continente Modelo, são todas marcas pertencentes à família Sonae. Que conclusões poderíamos tirar desta parceria aparentemente exclusiva? E qual será a resposta de outros grupos retalhistas, como a Jerónimo Martins?