quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Jornais Digitais

Hoje em dia temos acesso à informação a custo zero. Entramos em qualquer site de meio de comunicação e podemos ter acesso a diversos conteúdos sem ter que fazer qualquer pagamento. É certo que talvez tenhamos que ver uma publicidade ou outra, é esse o preço a pagar. Certo também é o problema da falta de credibilidade da informação e perceber o que é verdadeiro ou não. Neste sentido surgem com grande importância os jornais para combater a desinformação.

Hoje venho apresentar a minha experiência e “publicitar” o semanário Expresso. Volta e meia comprava o Expresso em papel. O meu pai dizia que era um jornal mais político (este fator era importante dado que ia ao encontro de uma área que queria aprofundar), para além disso, ainda ainda tinha um outro jornal apenas sobre Economia, e a Revista E, mais focada na cultura . Ainda assim, tal como disse já referi, num mundo de informação gratuita, pagar 4 euros parecia-me muito. Pior que isso era apenas ler o Caderno Principal e nem tocar no de Economia. Descobri ainda que havia a Revista E, que também não lhe passava os olhos. Não tinha tempo para ler o jornal todo de seguido e depois eu não tinha jeito para o dobrar e esquecia-me de o levar de um lado para o outro. Péssimo. Surgiu a ideia de aderir ao Expresso Digital. Mais barato, 6 euros mês (1.5 por edição), facilmente transportável, sempre no telemóvel ou tablet, para ler em formato digital ou em formato impresso. Ainda temos acesso a artigos exclusivos no site/app do Expresso diariamente e não gastamos papel. Só vantagens, mas era aquele sentimento de que o jornal só vale a pena se tiver suporte físico.

Parece que estava enganado… Dei a oportunidade, passei para o formato digital há cerca de 4 meses e, desde então, leio o caderno Principal, o caderno de Economia e ainda “cusco” os eventos culturais na Revista E.

Fica o meu incentivo para lerem jornais, consumirem cultura e passarem para o digital.

Alguém a subscrever jornais/revistas digitais ou físicos?

1 comentário:

  1. Ao ler este post, confesso que me confesso que já fui um resistente à informação noticiosa online....e que cedi! penso que a questão central está na capacidade que o digital oferece relativamente à arquitetura de informação (a forma como ela nos é apresentada) e a sua interligação com o interface digital.
    Conseguimos ler mais e mais rápido porque o design do site é facilitador e estimulante nesse sentido. Podemos dizer que a informação online tornou-se mais "responsiva" às necessidades dos seus leitores. A indústria mudou!
    Segundo Pavlick, 2000b, o jornalismo produzido no
    ciberespaço criou cinco impactos nos grupos de comunicação:
    1) sobre como os jornalistas fazem seu trabalho;
    2) sobre o conteúdo
    noticioso;
    3) nas redações e nas estruturas industriais;
    4) na relação entre as organizações de notícias e os seus públicos
    5) sobre a ética;
    Do lado de quem consome também há mudanças: obtém um preço inferior, uma interação com a marca e ferramentas digitais que dão vida à noticia ( colocar um video com um comentário de um dos intervenientes de quem se fala por exemplo), mas sobretudo é a conveniência e poder de participar no jornal através dos comentários!

    Entre muitos, o grande desafio será assim ajustar a composição textual do texto online Vs design, e o impacto destes ao nível dos comentários, que muitas vezes distorcem a objetividade ou ideia daquilo que é veiculado.

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