Para assinalar o Dia Internacional da Mulher, a linha de atendimento da IKEA, voltou a permitir o reencaminhamento de chamadas para o Serviço de Informação a Vítimas de Violência Doméstica, que garante o atendimento por uma equipa técnica especializada, de forma anónima e confidencial. Desde o ano passado, já foram registadas mais de 160 chamadas reencaminhadas, refere a Revista de Negócios da Distribuição Grande Consumo.
De acordo com a informação disponibilizada pela cadeia de lojas sueca, é objetivo daquela marca aumentar o fundo de apoio à autonomização, tendo, até à data, contribuído com um total de 37.000 euros ao longo de 3 anos de parceria, para apoiar mulheres que estão temporariamente acolhidas em Casas de Abrigo da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica.
Este fundo, que já apoiou 26 pessoas até ao momento, tem como objetivo possibilitar que estas mulheres, uma vez garantidas as condições de segurança, tenham a oportunidade de recomeçar as suas vidas, com acesso a uma habitação própria, e assistência para pagar as rendas iniciais. A responsabilidade pela distribuição destes apoios é da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género e destina-se exclusivamente a mulheres que se encontram já em processo de autonomização.
Cláudia Domingues, Diretora de Comunicação da IKEA Portugal refere que “Na IKEA, acreditamos que a igualdade começa em casa e que esta tem de ser, antes de mais, um lugar seguro. Infelizmente, os dados continuam a mostrar-nos que ainda não é possível que todas as pessoas se sintam seguras e confortáveis em casa, e queremos ter um papel ativo no combate a este flagelo. É essencial permitir a estas pessoas que reconstruam a sua vida, e a casa é uma parte essencial deste processo”.
Não é a primeira vez que a IKEA, não evita as realidades sombrias que se escondem nas entranhas do lar e aborda o flagelo social da violência contra as mulheres.
“Ghost” é assinado pela agência sediada em Praga Triad
Quando uma marca se envolve de maneira genuína e oferece apoio contínuo a causas sociais, é mais provável que as suas ações sejam vistas como parte de um compromisso mais amplo com a responsabilidade social, e não apenas como uma estratégia de marketing.
Assim, embora possa haver benefícios de marketing para a IKEA ao adotar tal medida, é importante valorizar o impacto positivo que a iniciativa tem para as vítimas, nomeadamente o enorme contributo que dá na sensibilização e combate ao flagelo.
Fontes:
Olá Filipe!
ResponderEliminarÉ muito interesse sentirmos este envolvimento das marcas com questões tão prementes. Tal como abordado na aula, a importância de ser algo genuíno e autêntico fará toda a diferença na ótica do consumidor.
A propósito deste tema, vi recentemente alguns "reels" da Vodafone que incidem exatamente nas questões da violência. A mensagem da OMS e veiculada pela Vodafone através das suas publicações é que "1 em cada 3 mulheres são vítimas de violência doméstica".
Deixo a publicação caso tenham interesse em consultar:
https://www.instagram.com/reel/C4Qfw4xsCqw/?utm_source=ig_web_button_share_sheet&igsh=MzRlODBiNWFlZA==
O poder que as marcas têm de influenciar os consumidores, a capacidade de chegar massivamente às pessoas e o facto de aproveitarem este palco para defender causas como as questões da violência, é nobre!