Após o grande anúncio da Lipton a reação dos seus seguidores não poderia ter sido mais previsível: caos, desespero e fãs inconformados a lamentar a perda do seu adorado Ice Tea de Pêssego. “Como ousa uma marca tocar no sagrado néctar das tardes de verão?”
Mas, surpresa das surpresas, era tudo uma brincadeira! Afinal, o Ice Tea de Pêssego não estava a caminho da extinção. Numa publicação digna de uma telenovela, a Lipton regressou às redes sociais para tranquilizar os fãs em choque: “Calma, pessoal! O pêssego continua vivo e bem fresquinho.”
“Quem diria que um chá gelado poderia causar uma montanha-russa emocional?”
Ups, parece que alguém na Lipton se adiantou no calendário. “Ainda estamos em março? Baralhámo-nos nas datas!” A Lipton anunciou numa publicação que não esclarecia se tudo isto era uma jogada de marketing genial ou apenas um erro embaraçoso. O que é certo é que, por algumas horas, a internet acreditou que o mítico Ice Tea de Pêssego estava condenado ao esquecimento.
A confusão instalou-se, mas, para dar a volta à situação, a Lipton esclareceu que tudo isto era suposto acontecer apenas no Dia das Mentiras e que alguém, antes do tempo, clicou no botão “publicar”. E pronto, o estrago estava feito. No seu comunicado oficial, a marca garantiu que “esta publicação faz parte de uma campanha global alusiva ao Dia das Mentiras e que “o sabor de pêssego está para ficar”, “e ainda bem”.
Agora, fica a questão: foi uma jogada de mestre ou um tiro no pé? Se a intenção era gerar buzz, conseguiram. Mas será que vale a pena brincar com as emoções dos consumidores, ainda por cima quando se trata do sabor favorito de muitos? No fim, a lição parece clara: há sustos que vendem, mas também há sustos que só dão sede… e vontade de procurar uma marca menos brincalhona.
Este momento foi top! Acredito que, ao admitir um possível erro devido à troca de datas, a marca está a transmitir uma imagem mais humanizada. Já vimos casos semelhantes, como o da Oreo, que anunciou o fim da distribuição em Portugal e, posteriormente, confirmou que se tratava apenas de uma nova receita com mais cacau. Post top!"
ResponderEliminarBom post André! Ao lê-lo também me lembrei automaticamente do caso da Oreo que aconteceu o ano passado, como referiu o João, o que me fez questionar até que ponto esta estratégia continua a ser credível. Efetivamente a forma como a Lipton reagiu e respondeu à situação destacou-se, tendo conseguido “humanizar” a marca. Mas sabendo que os consumidores estão cada vez mais atentos e informados, será que a repetição de uma estratégia de forma evidente e repetitiva não cairá em descrédito?
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