quarta-feira, 17 de março de 2010

Redes Sociais - Grupos e Comunidades

Como já todos devem ter reparado, as árvores da FEP foram abatidas.
No próprio dia do abate recebi um convite do Facebook designado " Pela Plantação de novas árvores na Faculdade de Economia do Porto". http://www.facebook.com/#!/group.php?v=wall&ref=mf&gid=381058004047

No momento em que escrevo este post o grupo já conta com 213 membros. Dêem uma olhadela, é engraçado e no mínimo interessante. Demonstra a união da geração net por uma causa, neste caso ambiental, algo que já abordámos nas aulas. Vejam as fotos e alguns comentários. Já foi copiado inclusivé o comunicado do Conselho Directivo.

Qual é o efeito directo da formação do grupo? Fazer pressão ou apenas criar um debate em que se mostra a indignação perante este facto? Será ainda fazer parte do grupo uma necessidade de "pertencer à comunidade"? O consumidor tem voz activa e quer participar. Mas até que ponto grupos como estes acabam por ter peso ou importância?

Algumas questões :D
Até já!

Sofia

PS: O melhor grupo que já vi no Facebook foi algo parecido com "Queremos Mc Drive aberto 24horas por dia" As empresas deveriam estar atentas a estas "exigências" dos consumidores?

1 comentário:

  1. Penso que levantaste uma questão muito interessante e actual, que é a formação de movimentos e protestos através da Internet.

    Hoje em dia, a organização de movimentos de causas ou até mesmo de iniciativas é quase impensável sem apoio na Internet, principalmente quando nos referimos à tão falada “geração net”.

    É, sem dúvida, um meio de divulgação vantajoso porque, desde logo, facilita a agregação das pessoas que, sem ele, talvez permanecessem alheias à causa. Por outro lado, creio que as participações tornam-se mais activas face a outros meios tradicionais. A divulgação destas causas torna-se mais eficaz e barata e as redes sociais são uma peça chave na disseminação da mensagem desejada, neste caso ambiental, que face ao abate de árvores no recinto da FEP, defende a plantação de novas árvores. Tão actual é este assunto, que o Facebook até tem um mecanismo próprio para se formarem grupos em torno de causas e na Web cada vez mais são disponibilizadas ferramentas para criar petições, por exemplo, e de uma forma simples, que não exige conhecimentos específicos, mas simultaneamente sofisticada. Um caso muito recente foi a causa “Limpar Portugal” onde foi criada uma rede social inteiramente dedicada ao tema: promover a educação ambiental por intermédio da iniciativa de limpar as florestas de Portugal, que ocorreu no passado dia 20 de Março.

    No entanto, creio que também importa salientar que a Internet não tem apenas um lado positivo nisto tudo e, como menos positivo, creio que se acaba por facilitar a adesão a movimentos sem grande esforço e de uma forma desleixada. Qualquer pessoa pode assinar uma petição ou fazer um donativo sem ser um defensor activo dessa causa. Penso que tal facto pode começar a tirar credibilidade e dificultar o resultado pretendido por estas causas.

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