A rede social de Mark Zuckerberg começou a analisar as conversas entre utilizadores em tempo real para lançar anúncios relacionados com estas. De acordo com a revista Advertising Age, a rede está a testar este novo modelo de distribuição de publicidade com 1% dos seus utilizadores, ou seja, cerca de 6 milhões de pessoas.O formato "Sponsered Stories", a partir do qual uma referência positiva a uma marca se converte em publicidade, foi o mais rápido que o Facebook esteve até agora da publicidade em tempo real. Por exemplo, uma referência a "Apetecia-me mesmo comer uma pizza" gera a distribuição de um anúncio sobre uma cadeia de pizzas, num momento em que o utilizador está a pensar encomendar uma.
A acção permite às marcas ganhar mais visibilidade na selecção "Notícias" de cada utilizador através de 4 opções: pelo botão "like"; através do check in do "Facebook Places"; pelas aplicações de perfis das marcas; ou de um post da marca a partir do seu perfil. Por exemplo, se a Starbucks comprar um anúncio "Sponsored Stories", e o utilizador carregar na opção "like" ou fizer check in num dos seus espaços a partir do telemóvel, a acção reparte-se em duas: a habitual, na página das "Notícias", e outra numa nova página designada de "Sponsored Story" e com o nome do utilizador que protagonizou a acção. O mesmo acontece se o utilizador utilizar uma aplicação disponibilizada pela marca. Para além destas modalidades, se um anunciante colocar um post no seu perfil e quiser mais difusão sobre ele, pode comprar o formato publicitário para que o anúncio apareça nas notícias dos seus seguidores, juntamente com o post. Este tipo de publicidade já acontecia, mas não em tempo real. Coca Cola, Levi's e Unicef são algumas das marcas que estão a experimentar a novidade.
Be afraid, be very afraid...
:) teoria da "conspiração": gosto disso... O FB anda sempre na "boca do mundo", talvez pela visibilidade que tem actualmente.
ResponderEliminarSempre envolto em polémicas, este ano, gostei especialmente da possível contratação do director de comunicação do Obama...
Mas, ontem li uma outra noticia muito interessante sobre o FB: http://blogs.forbes.com/kashmirhill/2011/05/03/facebook-responds-to-julian-assanges-spying-machine-allegations/
Quando alguém da FB diz "(...) where we store lots of juicy digital data — as a source of evidence in criminal investigations and lawsuits."
E continua dizendo que "(...) have revealed that they have designed special interfaces for government requests for information, because they were getting millions of those requests per year and needed to streamline them."
Todos sabemos que quem tem informação (o dito "sumo"...) é mais poderoso! E quem tem mais informação que todos os outros, é o mais poderoso de todos. O FB tem "montanhas" de informação, e os culpados somos todos nós -falo por mim, que lá colocámos informação nos sedentos servidos facebookianos.
As aplicações de data mining e de business intelligence devem trabalhar non-stop para nos "carregar" daquilo que este post nos revela; e essas coisas, só nos influênciam se nós permitirmos...
Sem dúvida que como diz o José, tudo o que se escreve e fala sobre o Facebook é alvo de notícia, tal é a sua relevância nos dias de hoje.
ResponderEliminarÉ sabido que o potencial publicitário do Facebook é colossal, tais são os seus níveis de tráfego diário, num universo de 600 milhões de utilizadores registados. É esse o seu valor mas preocupa-me que a cobiça das empresas em fazer anúncios neste espaço o possa tornar menos agradável para o utilizador em pouco tempo.
Penso que se a intrusão publicitária de facto progredir como anunciado poderão estar a matar a "galinha dos ovos de ouro", pois o uns dos FCS's do Facebook são precisamente a sua simplicidade e o foco no utilizador.
E pior que tudo, mais uma vez, somos cada vez mais observados e analisados sem nos pedirem licença!
Concordo que o facebook é sem dúvida o centro das atenções de hoje em dia e tudo o que passa passa pelo facebook... somos sem dúvida analisados todos os dias, alvo de estudo das mais variadas campanhas ... mas curiosamente somos nós que diariamente nos "oferecemos" para sermos analisados, ao doar os nossos dados, os nossos gostos, assinalando constantemente com uma cruz ou um clique no seguinte...
ResponderEliminarO facebook apenas é mais um dos exemplos em que ao nos registar dissemos sim, apartir de agora estou a doar-te as fotos, os comentarios... estou a transmitir-te parte da minha propriedade intelectual...