A consola central é composta por um computador e monitor com sensores, onde os utilizadores vão seleccionando as suas opções. Depois de seleccionadas, é criado o teu perfil, e são sugeridas três opções. Estas são identificadas através de luzes que iluminam os perfumes potencialmente adequados a ti. Depois de sugeridas, poderás experimentar as várias fragâncias e comprovar se "O Sensorium" se enganou, ou não.
Qual o objectivo deste projecto?
Aumentar as vendas? Reduzir os custos com funcionários? Ou simplesmente uma nova forma de publicidade?
Na minha opinião, ainda que não divulgado pelo resposável do projecto, penso que se trata um pouco das três. No entanto, segundo o mesmo, "trata-se de cativar públicos jovens com idade inferior a 30 anos, incrementar a frequência de visitas de clientes ocasionais e aumentar o "buzz" positivo no núcleo de clientes satisfeitos e fiéis".
Mas será que está a ter sucesso junto do mercado?
Segundo fonte da L'Oréal as vendas das suas fragâncias cresceram acima de 20%.
O futuro das lojas passa cada vez mais por isto mesmo, desenvolvimento de novos serviços, que recorrem a novas tecnologias para cativar "novos" clientes. É engraçada esta geração actual, é capaz de crer mais no que é sugerido pelo computador, do que por uma pessoa.
É caracterizada por ser uma geração touch, e que também adora jogos. Olhem bem para a imagem do produto. O que veêm? De lado diz : "O jogo dos perfumes" e a máquina funciona através de touch, ou seja, está adequado ao perfil da nova geração.
Já imaginaram como será o futuro daqui a alguns anos? Já não existirão funcionários nas lojas e os que existirem, encaminharão os seus clientes para as máquinas que os ajudarão nas suas escolhas. Estarei a ser exagerado? Talvez, mas que o futuro será digital, disso não tenho a menor dúvida.
Para aqueles que já possam ter tido contacto com este novo serviço, deixo o convite a partilarem a vossa opinião relativamente às sugestões indicadas pela máquina.
Parece-me uma ideia interessante, embora não faça parte do público alvo. Prefiro escolher o meu próprio perfume.
ResponderEliminarMas acredito que para a marca, a sua ideia deve andar algures entre as 3 sugestões que sugeriste: aumentar as vendas (devido À tecnologia), reduzir os custos com funcionários (se conseguirem convencer o utilizador/cliente a confiar nos "gostos" da máquina e é - sem dúvida - uma forma de publicidade.
Quanto ao futuro, é uma porta entreaberta; basta conseguir que as máquinas sejam emotivas...
Hugo, só te faltou referir que esta tecnologia foi desenvolvida por uma empresa portuguesa: a YDreams, os gurus da inovação e da realidade aumentada no nosso país.
ResponderEliminarTambém me parece uma ideia interessante, especialmente porque desperta a curiosidade dos visitantes da loja, e promove uma solução personalizada quase ao máximo para o consumidor.
Agora já não sei se no futuro todas as lojas irão adoptar este tipo de máquinas. Apesar de ser uma máquina, por detrás existe um software desenvolvido por um humano, e portanto os resultados serão sempre minimamente subjectivos. Por outro lado, as marcas e os retalhistas também terão interesse em escoar determinados produtos...
Mas concerteza será uma boa ideia de nicho a explorar!