Os sites de descontos estão cada vez mais na moda. Os mais populares recorrem, entre outras estratégias, às estratégias das compras em grupo e, ainda com mais importância, a uma componente muito importante de marketing viral.
Depois do sucesso no estrangeiro com iniciativas com a Groupon, a BeRuby e a LetsBonus este conceito também chegou ao nosso país com o Sapo Voucher, o Cardume, o Compraqui e o LolBids.
De acordo com Boris Hagueney (administrador em Portugal, Espanha e Itália da Groupon), as compras em grupo na Groupon têm sido um sucesso porque tentam "dar os melhores negócios aos internautas, mas fazemos questão que seja algo especial, que seja apreciado pelos jovens internautas e que não se encontre à venda nos supermercados".
Para que esta estratégia tenha assim tanto sucesso contribui muito a criação de sinergias positivas entre as marcas globais e a sua adaptação ao mercado local.
Para garantir a fidelização dos clientes são dados prémios aos utilizadores por angariarem novos utilizadores - quer de uma forma directa, quer de uma forma indirecta - fazendo, por exemplo, promoções muito limitadas no tempo.
Estes "prémios" são assim uma recompensa de um marketing viral realizado por esses clientes (por exemplo através do Facebook ou de outras redes sociais), levando a que, com custos muito reduzidos, as empresas consigam obter uma grande visibilidade, potenciando-lhes assim o seu sucesso.
O Marketing Viral, é sem dúvida uma forma de comunicar económica e, ao mesmo tempo, eficaz e credível,gerando uma "epidemia" permitida e que não é vista como publicidade intrusiva. Os consumidores sentem ainda que são parte activa do processo.
ResponderEliminarDe forma a tirar partido desta nova forma de comunicação, algumas empresas premeiam os consumidores que fazem recomendações. No entanto, existe sempre o risco (suponho que calculado) de desvirtuar o passa-palavra espontâneo e de o tornar demasiado oportunista e, logo, menos credível. Principalmente se a prática se tornar generalizada.
É como quando dizemos às crianças que se estudarem têm um prémio. Há quem diga que isso é contraproducente, pois o que se deve estimular é o "estudar por gosto" (no caso recomendar), e não com base em estímulos externos...
Confesso que, enquanto cliente, não sou muito sensível a este tipo de estratégia de fidelização. Considero que esta deverá seguir um processo natural, ou seja, o cliente deverá sentir que a marca de alguma forma "lhe pertence" a partir de processos de identificação com a mesma que surgem naturalmente. Vivemos num mundo global, onde o grande desafio é, cada um de nós, saber seleccionar aquilo com que realmente se identifica perante um mundo de informação que é quase infinita. Considero que o cliente, de um modo geral, é "infiel". Neste sentido, apesar de algumas campanhas de fidelização terem sucesso, considero que a longo prazo poderá não funcionar.
ResponderEliminarPenso que esta é a fórmula do sucesso destas companhias, fazerem com que os seus próprios consumidores divulguem ao máximo os seus serviços. Suscitar o WOM é, como temos visto em várias disciplinas, uma boa forma de sustentar o sucesso nas empresas de serviços, sobretudo por causa da sua eficiência e eficácia.
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