"Foi colocada à venda no iTunes uma aplicação para iPhone que permite espiar o comportamento de utilizadores de um computador baseado em Windows. Com um preço de 4.99 dólares, a aplicação é definida pelos seus autores como «a única que permite monitorizar a actividade do teclado do PC em tempo real»
Ao ler esta notícia lembrei-me do inquérito que a professora Teresa Fernandes nos colocou há algum tempo sobre “A internet: uma faca de dois gumes”.
Para além das inúmeras vantagens que as novas tecnologias nos proporcionam assusta-me o poder que estas podem ter. O facto de termos controlo sobre o conteúdo que publicamos não é um dado adquirido de que controlamos a nossa privacidade, pois aplicações como estas são poderosas armas de informação, disponíveis a qualquer empresa para exploração de mercado e consumidores.
Para além dos fins comercias que a SpyKey pode ter, a noticias refere ainda possíveis sugestões para a utilização da aplicação, nomeadamente “para fins de controlo parental, para proteger os seus filhos para falar com estranhos» ou para «espiar o marido ou esposa infiel”.
Se juntarmos esta notícia aquela que dizia que cada vez mais casais se separam por causa do Facebook então percebemos que a Internet mais do que um hobby, instrumento de trabalho ou utilitário, é também um local social por excelência.
ResponderEliminarO facto de as pessoas se exporem bastante na Net também não ajuda a evitar estas situações de "voyeurismo" lamentáveis. Como se dizem os antigos: "O Seguro morreu de velho" e "Mais vale prevenir que remediar", por isso tenham cuidado com aquilo que publicam ou inserem na Web.
(parece que o Tiago comenta sempre antes de mim)
ResponderEliminaro que me parece é que estamos numa sociedade completamente contraditória, onde não falamos com os vizinhos do nosso prédio porque "nunca se sabe" e por outro lado toda a nossa vida está publicada (por nós) na internet. Publicamos mensagens, estados de espírito, fotografias, dizemos tudo mesmo sobre nós.
Como o tiago diz "ais vale prevenir que remediar", não sabemos se os dados vão ser usados para nos fazer bem, ou se para o mal...