"Afinal não passam tanto tempo ao computador, nem à frente da televisão".
Os mais pequenos têm vindo a ter cada vez mais influência na escolha de produtos que não de categoria infantil e que se destinam, na maior parte das vezes, ao consumo dos pais.
A nossa geração ainda não terá filhos mas certamente está rodeada de irmãos, primos e sobrinhos... já notam este fenómeno, dos mais pequenos saberem o que é que se deve comprar?
A informação está por todo o lado e os mais pequenos já não deixam escapar nada e já tomam por certo coisas que antes seriam impensáveis. Sabem bem quais a tendências, quais as características de determinado artigo que pretendem adquirir, sabem tudo se quiserem!
ResponderEliminarIsto porque, hoje em dia, mesmo os mais pequenos são consumidores que não vão ter memória de viver num mundo sem tecnologia e que dão valor ao agora e estão sempre ligados. Ainda que muitos não tenham poder monetário, participam de forma ativa e interessada na escolha do que quer que seja. E o mais importante de tudo - estão informados!
Por exemplo, um dos meus sobrinhos tem 14 anos, e tem consolas, tablet, pc, smartphone, etc, sabe sempre quais são as últimas tendências, e por vezes surpreende-me com certos comentários. Em comparação comigo que confesso que por exemplo telemóveis touch é algo que me irrita um bocado...
Por isso sim, acho que cada vez mais os mais pequenos estão informados e gostam de partilhar o que sabem. Através de um próprio filtro que eles próprios definem, o mundo não tem qualquer limite.
Não tenho qualquer dúvida que as crianças, estão atualmente, mais bem informados e teoricamente “preparados para saberem o que querem”. Com efeito, hoje, o acesso à informação não tem barreiras, todavia é necessário e prudente, filtrar as tendências!
ResponderEliminarA comentadora deste estudo (Marina Petrucci) diz que as crianças estão mais atentas, são mais exigentes, tendo um poder e influência determinante em várias categorias de produtos ou serviços. Como tenho um filho com 10 anos, posso de facto confirmar essa constante pressão. Mas o que também afirmo, que as crianças são manifestamente manipuladas pela “doce, subtil e atraente” publicidade, que é minuciosamente estudada para surtir esse efeito sobre os mais e menos pequenos!
Se a pressão do consumo e influência das marcas sobre os adultos é elevadíssima, e estes, muitas vezes, aparentam não resistir, parecendo estar “mentalmente teleguiados”, imaginemos o que se passará na cabeça de crianças, que crescem num mundo de apelos tendenciosos e constantes, às “novidades” consumistas das marcas.