Nos passados dias 7 a 9 de Fevereiro, a Marc Jacobs teve aberta a sua pop-up store (loja temporária) em Manhattan, dedicada à promoção da fragância Daisy. O horário de funcionamento coincidiu estrategicamente com a abertura da New York Fashion Week.
No entanto, ao contrário da maioria das lojas, as compras podiam ser feitas com tweets, fotos no Instagram ou posts no Facebook - ou seja, "social currency". As publicações dos clientes eram projetadas num ecrã gigante na loja que ia sendo atualizado a cada 30 segundos. Os clientes que o fizeram receberam prémios variados, tais como colares, perfumes ou até malas. Quanto mais originais, melhores os prémios. Para além dos prémios, quem visita a pop-up store habilita-se também a sessões de maquilhagem gratuitas e pode ainda tirar "selfies" na cabine fotográfica própria para o efeito (que depois pode, claro, partilhar).
Esta ação promocional seguiu-se à distribuição de margaridas nas ruas de NYC, Berlim e Londres (http://www.youtube.com/watch?v=yEDSVBn0Dzg), e será acompanhada por meios mais tradicionais - "blended marketing" - como anúncios televisivos filmados por Sofia Coppola e inserções na imprensa.
Fazer compras com um simples hashtag...será que ainda é o dinheiro que "makes the world go round"...? Mais detalhes na notícia da Mashable: http://mashable.com/2014/02/06/marc-jacobs-tweet-store/
São cada vez mais estas tecnologias que cativam os clientes nem que seja pela inovação e criatividade! Sem dúvida que como cliente, esta situação teria despertado o meu interesse e iria pelo menos ver a loja. Após se captar a atenção do cliente é tudo mais fácil, o pior é captar esses segundos no meio de tanta informação partilhada e comunicada em tempo real. O consumidor atualmente tem um leque tão grande de escolhas que sem originalidade ninguém consegue sequer concorrer, tomara liderar a concorrência.
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