Ao longo do tempo, temos aprendido que o marketing é uma
estratégia de venda e comunicação que auxilia o desenvolvimento da
organização/empresa. O gestor de marketing deve ter a capacidade de estudar o
mercado em que se insere, analisar a concorrência (direta e indireta), saber
quem são os seus consumidores, definir uma estratégia de ação que tem por base
todos os anterior pontos.
Na verdade, todos nós enquanto consumidores associamos o
marketing tradicional ou web marketing a demonstração de produtos e/ou serviços
que nos podem ser úteis – ou mesmo que não o sejam, temos tendência a querer
experimentar só porque nos chamou a atenção. Associamos o marketing a uma
atividade “positiva” ou seja, que nos é útil porque permite perceber o que está
disponível para mim enquanto consumidor mesmo quando não tenho perceção de que
carecia de dado produto/serviço. Mas na verdade, poderá o marketing também ser
uma atividade “negativa”?
Quando eu coloco esta questão não quero referir-me á publicidade
que não é conseguida, que é criticada (caso Pepsi ou mais recentemente a
sagres), mas sim aquela que é massivamente eficaz de tal modo que, mesmo que
esteja a ser dado a conhecer um produto não benéfico, a ação é tão forte, tão
furaz que leva à compra.
Bem sei que não é um tema recorrente e que posso estar a cair
num erro. Contudo, como aficionada em documentários recentemente decidi ver
alguns cuja problemática se refere à chamada “Geração Fast-Food”. No entanto,
descobri que existe mais para além das marcas: existe um marketing massivo de
alimentos não benéficos para a nossa dieta diária. Na realidade, através destes
descobri que esta ação eficaz incide sobretudo nas crianças e nos adolescentes
que se deixam arrastar no dia-a-dia por más escolhas derivadas daquilo que vêm
e ouvem.
Aconselho-vos a visualizar "Fed Up" que vos irá por a
pensar sobre esta questão e talvez, entenderão o reverso da medalha
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