Joe Hollier e Kaiwei Tang, ambos designers, criaram o conceito de "Light Phone". Este traduz-se num telemóvel que se caracteriza pela sua falta de complexidade face aos dispositivos atuais. Como tal, de acordo com os autores, é adequado para um público-alvo que valorize o facto de estar “offline”. Por este motivo, esta ideia contraria o que temos vindo a estudar, nomeadamente o facto de estarmos numa geração que quer estar sempre conectada e informada.
No entanto, para a sua implementação, necessitam de angariar fundos para o conseguirem comercializar. Deste modo, recorreram ao crowdfunding através da plataforma Kickstarter para desenvolver este projeto. Com isto, verifica-se o fenómeno de desintermediação uma vez que há contacto direto entre os potenciais compradores e os vendededores.
De acordo com Joe, esta ideia surge como uma "ferramenta onde as pessoas possam encontrar o equilíbrio com a simplicidade". Desta forma, o consumidor só paga aquilo que quer consumir.
Algumas das suas características consistem em deter um tamanho equivalente ao de um cartão de crédito; não possuir qualquer ligação à internet e a bateria ter a duração de (aproximadamente) 20 dias. Por conseguinte, apenas tem a funcionalidade de fazer e receber chamadas.
Além disto, possui ainda dois extras, nomeadamente relógio e lanterna. Estes, como seria de esperar, funcionam estando o telemóvel offline.
Ora, este telemóvel é mais do que um simples aparelho para comunicar pois além de ter o seu próprio número, permite instalar a sua aplicação no smartphone de forma a servir de atendedor de chamadas. Ou seja, sendo efetuada uma chamada, esta será redirecionada para si. Consequentemente, isto eventualmente será visto como uma vantagem já que os potenciais clientes podem utilizar o seu telemóvel para aceder a conteúdos e ao mesmo tempo recorrer a este para comunicar. Portanto, é dada aos consumidores a possibilidade de estar on e offline.
Relativamente à sua comercialização, prevê-se que lhe esteja associada um custo de 90€, o que para muitos está a ser encarado como uma desvantagem na medida que o mercado tem disponível produtos com uma funcionalidade semelhante a um preço inferior.
Visto que necessitam de fundos, foi lançada uma campanha no dia 13 de maio onde tencionam arrecadar cerca de 180 mil euros até ao dia 27 de junho (data em que termina a campanha). Como tal, no próximo ano já deverá ser possível comercializa-lo.
Segundo a KickStarter, a campanha resultou até agora em cerca de 125 mil euros, o que significa que é bastante provável que venha a ser um produto bem-sucedido.
Como já vimos nas aulas, a ideia destas plataformas consiste em descrever a ideia no site, definir um limite financeiro e um limite temporal. Logo, as pessoas interessadas em participar, isto é, que queiram apoiar o projeto, podem contribuir estando sujeitas a uma doação mínima de 1€. E, quem quiser obter um retorno pelo seu contributo, pode adquirir o produto no qual terá que despender os 90€.
Assim, um dos motivos para a criação deste produto foi a disponibilização de um produto como uma alternativa aos smartphones com o intuito de evitar "distrações" com as funcionalidades destes, como por exemplo, o acesso a redes sociais.
Porém, temos visto que o consumidor atual valoriza muito os dispositivos móveis devido a fatores como fácil acessibilidade, comodidade e a necessidade de estar quase sempre online.
Relativamente à sua comercialização, prevê-se que lhe esteja associada um custo de 90€, o que para muitos está a ser encarado como uma desvantagem na medida que o mercado tem disponível produtos com uma funcionalidade semelhante a um preço inferior.
Segundo a KickStarter, a campanha resultou até agora em cerca de 125 mil euros, o que significa que é bastante provável que venha a ser um produto bem-sucedido.
Como já vimos nas aulas, a ideia destas plataformas consiste em descrever a ideia no site, definir um limite financeiro e um limite temporal. Logo, as pessoas interessadas em participar, isto é, que queiram apoiar o projeto, podem contribuir estando sujeitas a uma doação mínima de 1€. E, quem quiser obter um retorno pelo seu contributo, pode adquirir o produto no qual terá que despender os 90€.
Assim, um dos motivos para a criação deste produto foi a disponibilização de um produto como uma alternativa aos smartphones com o intuito de evitar "distrações" com as funcionalidades destes, como por exemplo, o acesso a redes sociais.
Porém, temos visto que o consumidor atual valoriza muito os dispositivos móveis devido a fatores como fácil acessibilidade, comodidade e a necessidade de estar quase sempre online.
Logo, será que os consumidores não se importarão de utilizar dois telemóveis? Ou será que preferem apenas um e que abranja todas as utilidades já referidas?
Penso que a maioria dos consumidores se ficaria por um telemóvel. Se vão pagar por um dispositivo, preferem que este veja equipado com tudo o possível e que lhes seja conveniente que tenha. Por outro lado, acredito que exista um público que se canse de todas estas aplicações, contacto constante com as redes sociais e que aprecie esta ideia de um telemóvel simples, que possa usar ocasionalmente, se necessitar das funcionalidades do outro na maioria do seu tempo. Há também a possibilidade de algumas pessoas necessitarem deste telemóvel simples, para completar o complexo. Isto é, para poderem estar, fazer e receber chamadas ao mesmo tempo que estão a utilizar as funcionalidades do seu primeiro telemóvel, seja por motivos de trabalho, como lazer.
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