A Cabify nasceu em Espanha e já está presente em inúmeros mercados, tendo sido dado um destaque inicial aos países da América Latina (provavelmente devido à sua proximidade linguística). A empresa oferece um serviço semelhante ao prestado pela Uber: é uma rede de transporte privado. Todavia, esta plataforma promete ser ainda mais vantajosa, propondo duas novidades: em primeiro lugar, garante um preço fixo mesmo antes de iniciar a viagem, uma vez que o valor é calculado a partir da distância a percorrer e não do tempo necessário para fazer o percurso; em segundo lugar, possibilita a parceria com empresas de táxis, o que poderá diminuir a resistência destes à sua atividade no mercado.
A empresa espanhola anunciou via Facebook que chegará a Lisboa no dia 11 de Maio, estando agora em funcionamento um processo de recrutamento de motoristas e empresas licenciadas (empresas de rent-a-car e agências de viagem) que queiram colaborar com a Cabify. Apesar destes motoristas poderem ser taxistas, estes não vêem com bons olhos a chegada a Portugal de mais um possível concorrente, pelo que já são várias as ameaças de recorrer à justiça.
Este anúncio surge no pico da guerra entre os taxistas portugueses e a Uber. Por um lado, representa mais concorrência, quer para os taxistas, quer para a multinacional americana. Por outro, oferece uma oportunidade aos taxistas de estabelecerem uma parceria que poderá dar-lhes as ferramentas necessárias para finalmente serem capazes de competir com a Uber.
Fonte: Económico
Interessante noticia, mas nunca tinha ouvido falar de este serviço em América Latina, provavelmente deve ser muito novo no mercado. Para conseguir concorrer perante a Uber deven ser preços mesmo baixos, porque a Uber já da este serviço e por exemplo em muitos locais de América Latina os serviços de transporte são muito baratos. Provavelmente nas ferias vou utilizar este serviço para saber como é que funciona :)
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ResponderEliminarA situação da Uber e da Cabify levou a que a Autoridade da Concorrência (AdC) realizasse um estudo aprofundado à economia partilhada nos transportes, para perceber de que modo a atual legislação terá de ser revista para enquadrar a atividade deste tipo de operadores. Já se percebeu que a atual legislação não está fazer face a estas alterações no mercado provocadas pelo aparecimento de novas aplicações e plataformas de transportes e é importante aproveitar as vantagens de inovação que possam surgir. Como é óbvio, “quantos mais operadores existirem no mercado, maior será a concorrência e o benefício para os consumidores, ao nível dos preços, mas também dos tempos de espera pelo transporte.”
ResponderEliminarSegundo noticiou o Financial Times (FT), “Bruxelas está a tentar que haja uma harmonização das regras aplicáveis a estes novos modelos de negócio em todos os Estados-membros. Assim, segundo o jornal britânico, o executivo comunitário estará a preparar um conjunto de linhas orientadoras para a regulação das actividades de transporte alternativo de passageiros e do arrendamento de curta duração de imóveis. Fundamental é que a proibição destas actividades seja sempre uma medida de último recurso, frisou o FT.”
Pode ler-se a notícia completa em: https://www.publico.pt/economia/noticia/concorrencia-avanca-com-estudo-aprofundado-a-economia-da-partilha-nos-transportes-1733720?frm=ult