quinta-feira, 12 de maio de 2016

Privacidade e confiança dos consumidores no e-Commerce


A propósito do seminário que tivemos oportunidade de assitir, decidi partilhar este post a propósito da questão da privacidade, segurança, ética e sigilo dos dados e em como “as máquinas não são corruptíveis, mas quem as controla são”.

Flavia Gamonar escreveu um post no seu blog alertanto para:
  • A facilidade em alguém aceder às nossas conversas no Whatsapp;
  • O cuidado com as atualizações e envios de arquivos que podem ter como objetivo a instalação de espiões;
  • Não tratarmos de assuntos que não gostariamos que se tornassem públicos;
  • O cuidado com a invasão ao nosso álbum de fotos e à câmara do tlm ou do computador;
  • As falhas de segurança de 70% dos aparelhos ligados à Internet das Coisas que estão sujeitos a ataques de hackers;
  • O risco de uma empresa vender os dados ou alterar os termos do serviço sem o consentimento do utilizador;
  • Rastreios em toda a parte pois os sites que acessamos na internet instalam cookies nos nossos computadores (arquivos que ficam no nosso computador, sinalizam que nós somos nós, ficando a conhecer os nossos hábitos e preferências).
As informações recolhidas podem ser usadas de uma maneira boa ou má, tudo depende da ética de quem decide o que fazer com elas.


No outro lado da moeda, apresento um artigo publicado na ACEPI (Associação da Economia Digital), no passado dia 13 de abril de 2016, afirma que estão a ser desenvolvidas iniciativas promovidas por empresas e associações do setor de forma a aumentar a confiança dos consumidores europeus no e-Commerce.A Ecommerce Europe considera que a falta de confiança dos consumidores nas transações online pode ser melhorada através de instrumentos, como por exemplo, o Ecommerce Europe Trustmark que lhes permite ler, na íntegra, os seus direitos e os deveres a que o retalhista online está obrigado.

http://www.acepi.pt/artigoDetalhe.php?idArtigo=91838


2 comentários:

  1. Na minha opinião este tipo de iniciativas promovidas por empresas e associações do setor são bastante importantes na medida em que aumentam a confiança dos consumidores na hora de facultar os seus dados na internet. Penso que, e falo por experiência própria, as pessoas neste tipo de situações ainda se sentem algo reticentes, sobretudo quando diz respeito a compras online onde é necessário introduzir dados dos cartões para pagamento.

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  2. A questão da partilha de dados pessoais está-se a tornar um tema do dia a dia. Penso que cada vez mais as pessoas não são capazes de continuarem no anonimato, levando-as à desconfiança em relação às novas tecnologias e particularmente à internet. É portanto fundamental que as empresas considerem isso e arranjem mecanismos que levem à proteção da sua informação, aumentando desta forma, a confiança dos consumidores.

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