À primeira vista, este vídeo lançado hoje pela MEO pode ser apenas um anúncio acerca da oferta de aplicações que a Smart NET do MEO proporciona. No entanto, com um olhar crítico podemos refletir como o mundo mudou em poucos anos. Cristiano Ronaldo iniciou a sua carreira nas escolinhas do Sporting com 11 anos, em 1996. Nessa altura, para falar com os familiares, usava o telefone público do local. Atualmente, o uso do telemóvel massificou-se, mesmo em idades jovens. Atualmente, 85% das crianças entre os 10 e os 15 anos utilizam telemóvel, sendo que 60% da população portuguesa que utiliza um telemóvel possui um smartphone.
Se Cristiano Ronaldo tivesse ido para as escolinhas do Sporting em 2017, certamente tudo o que vemos no anúncio da MEO poderia ser realidade.
Cada vez mais os utilizadores procuram acesso rápido, facilitado e gratuito a uma quantidade cada vez maior de aplicações móveis, quase preferindo esse acesso em deterimento de SMS’s ou minutos de chamada gratuitos e a guerra entre as várias operadoras para proporcionar esta facilidade de acesso é constante.
Olá Catarina, vim até aqui ao blog precisamente para escrever sobre este anúncio (tarde de mais, ahahah!), e fazer esta reflexão de como pequenos pormenores teriam sido tão diferentes no passado se a massificação da internet e dos smartphones já se tivesse dado. Se o Cristiano Ronaldo não tivesse passado sentido tão intensamente as saudades de casa, hoje, provavelmente (quem sabe?), teríamos um Cristiano Ronaldo bem diferente, se calhar menos resiliente, focado e resistente...
Olá Mariana, de facto acho que foi uma iniciativa muito feliz da MEO este anúncio, é sempre bom quando não vemos publicidade "nua e crua", mas sim publicidade que nos dá também a possibilidade de refletir sobre certos aspetos.
Olá Catarina. Este anúncio é mesmo interessante, porque nos permite refletir não só no caso do Ronaldo, mas também nos valores das novas gerações. Tal como a Mariana referiu, se o Ronaldo não tivesse passado por tantas dificuldades e contrariedades, será que seria o homem de sucesso que é hoje? As novas gerações estão rodeadas de facilidades: mais comunicação, acesso a uma maior quantidade e qualidade de informação, melhores condições de vida, entre outras. Tudo isto, poderá ter um impacto menos positivo na forma como os jovens de hoje olham para a vida e para os "sacrifícios" pelos quais têm que passar para atingirem os seus objetivos. Será que, hoje em dia, o valor do trabalho e do espírito de sacrifício é menor? Estarão os jovens a tornarem-se mais superficiais e menos dispostos a "sofrer" para alcançarem o que querem?
Olá Catarina, vim até aqui ao blog precisamente para escrever sobre este anúncio (tarde de mais, ahahah!), e fazer esta reflexão de como pequenos pormenores teriam sido tão diferentes no passado se a massificação da internet e dos smartphones já se tivesse dado.
ResponderEliminarSe o Cristiano Ronaldo não tivesse passado sentido tão intensamente as saudades de casa, hoje, provavelmente (quem sabe?), teríamos um Cristiano Ronaldo bem diferente, se calhar menos resiliente, focado e resistente...
Olá Mariana, de facto acho que foi uma iniciativa muito feliz da MEO este anúncio, é sempre bom quando não vemos publicidade "nua e crua", mas sim publicidade que nos dá também a possibilidade de refletir sobre certos aspetos.
EliminarOlá Catarina.
ResponderEliminarEste anúncio é mesmo interessante, porque nos permite refletir não só no caso do Ronaldo, mas também nos valores das novas gerações. Tal como a Mariana referiu, se o Ronaldo não tivesse passado por tantas dificuldades e contrariedades, será que seria o homem de sucesso que é hoje?
As novas gerações estão rodeadas de facilidades: mais comunicação, acesso a uma maior quantidade e qualidade de informação, melhores condições de vida, entre outras. Tudo isto, poderá ter um impacto menos positivo na forma como os jovens de hoje olham para a vida e para os "sacrifícios" pelos quais têm que passar para atingirem os seus objetivos.
Será que, hoje em dia, o valor do trabalho e do espírito de sacrifício é menor? Estarão os jovens a tornarem-se mais superficiais e menos dispostos a "sofrer" para alcançarem o que querem?
Obrigada
Joana Cunha