sábado, 3 de junho de 2017

Estará o mercado americano a preparar-se para publicidade mais pró-ambiente?

Nos últimos dias, CEO’s, políticos e líderes estrangeiros têm apresentado várias mensagens de total descontentamento com o anúncio do presidente Donald Trump em retirar os Estados Unidos  da América do acordo climático de Paris. Dada a forte resposta dos líderes mundiais, alguns especialistas apontaram que, muito provavelmente, uma nova onde de publicidade pró-ambiente direcionada aos consumidores irá surgir.


O movimento de condenação pekla decisão tomada pela presidência dos Estados Unidos explodiu depois de empresas como a GE, Apple, Tesla, Google e Disney, reagirem, não só, demonstrando-se descontentes, mas também, reforçando a mensagem de que se tratam de empresas "verde".
Uma grande impulsionadora desta reação advém do facto de a sustentabilidade ser uma parte crítica na forma como as empresas líderes fazem negócios. Não se trata de altruísmo, mas sim, de dinheiro. Com 48% da Fortune 500, com pelo menos, um objetivo ligado ao clima e/ou à energia limpa, torna-se bastante óbvio o interesse. Para além disso, muitas empresas reconhecem que sem uma melhor administração dos recursos agrícolas, estas não terão as matérias-primas que precisam para permanecer no negócio (como é caso do sector vestuário com o algodão).
Contudo, talvez, o maior motivo pelas quais as marcas se tornam cada vez mais importantes defensoras ambientais, é a crescente consciencialização dos consumidores para estas causas.
De acordo com um estudo realizado com a U.S. News e o World Report realizada após as eleições, sete em dez pessoas, acreditavam que os EUA devia permanecer no acordo de Paris, e apenas 13% se oponham ao acordo.
O Vice-Presidente da Cone Communications, Aaron Pickering, afirma que “as empresas devem comunicar com os consumidores sobre problemas ambientais” e que as pessoas se preocupam com o meio ambiente. “Os consumidores estão preocupados, e querem as marcas com as quais interagem provem que também se preocupam ".
Aaron Pickering acrescenta que as marcas não podem se dar ao luxo de não tomar uma posição. A opinião pública favorece esmagadoramente quem trabalha para proteger o planeta e o silêncio, neste momento, poderá ser fatal.


E qual é a vossa opinião?
Acreditam que a consciencialização ambiental dos consumidores americanos irá aumentar, não só, a curto prazo, mas também, a longo devido às consequências que a decisão de Donald Trump terá nas suas vidas?

E quanto às empresas? Também são da opinião que irão aumentar as mensagens pró-ambiente? Se sim, acreditam que será algo passageiro ou algo que poderá perdurar, pelo menos, durante o mando de Donald Trump?

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