Nos últimos dias, CEO’s, políticos e líderes estrangeiros têm
apresentado várias mensagens de total descontentamento com o anúncio do presidente
Donald Trump em retirar os Estados Unidos da América do acordo climático de Paris. Dada a
forte resposta dos líderes mundiais, alguns especialistas apontaram que, muito
provavelmente, uma nova onde de publicidade pró-ambiente direcionada aos
consumidores irá surgir.
O movimento de condenação pekla decisão tomada pela
presidência dos Estados Unidos explodiu depois de empresas como a GE, Apple,
Tesla, Google e Disney, reagirem, não só, demonstrando-se descontentes, mas
também, reforçando a mensagem de que se tratam de empresas "verde".
Uma grande impulsionadora desta reação advém do facto de a
sustentabilidade ser uma parte crítica na forma como as empresas líderes fazem
negócios. Não se trata de altruísmo, mas sim, de dinheiro. Com 48% da Fortune
500, com pelo menos, um objetivo ligado ao clima e/ou à energia limpa, torna-se
bastante óbvio o interesse. Para além disso, muitas empresas reconhecem que sem
uma melhor administração dos recursos agrícolas, estas não terão as
matérias-primas que precisam para permanecer no negócio (como é caso do sector vestuário
com o algodão).
Contudo, talvez, o maior motivo pelas quais as marcas se
tornam cada vez mais importantes defensoras ambientais, é a crescente consciencialização
dos consumidores para estas causas.
De acordo com um estudo realizado com a U.S. News e o World
Report realizada após as eleições, sete em dez pessoas, acreditavam que os EUA
devia permanecer no acordo de Paris, e apenas 13% se oponham ao acordo.
O Vice-Presidente da Cone Communications, Aaron Pickering,
afirma que “as empresas devem comunicar com os consumidores sobre problemas
ambientais” e que as pessoas se preocupam com o meio ambiente. “Os consumidores
estão preocupados, e querem as marcas com as quais interagem provem que também se preocupam ".
Aaron Pickering acrescenta que as marcas não podem se dar ao
luxo de não tomar uma posição. A opinião pública favorece esmagadoramente quem
trabalha para proteger o planeta e o silêncio, neste momento, poderá ser fatal.
E qual é a vossa opinião?
Acreditam que a consciencialização ambiental dos
consumidores americanos irá aumentar, não só, a curto prazo, mas também, a
longo devido às consequências que a decisão de Donald Trump terá nas suas
vidas?
E quanto às empresas? Também são da opinião que irão aumentar
as mensagens pró-ambiente? Se sim, acreditam que será algo passageiro ou algo
que poderá perdurar, pelo menos, durante o mando de Donald Trump?
Sem comentários:
Enviar um comentário