domingo, 27 de maio de 2018

Não há volta a dar?

Partindo da notícia de que o World Press Photo  vai incluir trabalhos realizados exclusivamente online pela primeira vez, lanço aqui a questão: qual o papel da Imprensa neste mundo digital?
Não há dúvidas de que cada vez mais, a Imprensa Escrita está cada vez mais a perder público sendo substituído (perigosamente?) pelas notícias digitais, muitas delas fake news, qual o papel da Imprensa no final da década 10 deste século?
Qual o papel que as empresas e os marketeers desempenham nesta fase?

Se por um lado, o papel dos marketeers é acompanhar o mundo e, pela cascata de notícias e artigos que este blog é um exemplo, terão as empresas também uma função de responsabilidade por continuar a investir nos meios tradicionais e assim, garantir a sustentabilidade da tradição? Ou cabe à Imprensa modernizar-se e deixar de se debater por batalhas invencíveis?
Quem tem mais responsabilidade pela morte da Imprensa Escrita? Os consumidores?

Indubitavelmente, o web marketing e o e-commerce estão indissociavelmente conectados a esta realidade da qual ninguém consegue fugir mas se ainda queremos ir a uma esplanada e pedir o jornal enquanto se bebe um café, não podemos deixar de refletir sobre esta realidade. A não ser que passemos a frequentar cafés que disponibilizem tablets para ler os jornais.

Fonte: https://marketeer.pt/2018/05/25/world-press-cartoon-vai-incluir-jornais-online/

1 comentário:

  1. Cafés que disponibilizem tablets? Para quê? Toda a gente já tem o telemóvel cheio de apps de jornais, ou melhor, subscreve um jornal em formato digital (como o público) e recebe o jornal todos os dias na sua caixa de correio.
    Como em quase todas as áreas de negócios, a mudança para o mundo não físico é inevitável e acontecerá (tirando, sei lá, restaurantes). O que também advém destas modernices, é que as pessoas começam a ler notícias em todo o lado e não só em pontos de informação fidedignos, como tu muito bem referes.
    Creio que o futuro da imprensa passa por um sistema de remuneração como o da netflix, por exemplo, e por serem excelsos em conteúdo, legitimidade (um jornal não pode ter fake news) e velocidade de reportar os acontecimentos (sendo sempre mais rápidos que esse mar de mundanos que se tenta armar em Judite Sousa).
    Bom domingo.

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