domingo, 27 de maio de 2018

Caso Havaianas - Do Marketing Tradicional para o Marketing Digital onde "não há como escapar aos influenciadores"


Como mote para o Mundial onde a marca brasileira juntou cerca de 40 influencers  em Madrid de todo o mundo para participar num ... jogo amigável!
O jogo podia ser muito bem um statement  da marca que assume que o investimento em marketing digital já ultrapassou a metade no total de investimentos em publicidade!

O caso das Havaianas é bastante típico para o que acontece um pouco por todo o mundo e, o caso da escolha dos influenciadores não é uma exceção nem uma novidade para esta empresa. Quiçá, o anúncio que segue não é tão familiar para nós, portugueses, mas com certeza, é um marco para os nossos irmãos brasileiros, onde o conceito de influenciador era um caso de endorsement  da marca:


Hoje em dia, os influencers são outros, mas se pensarmos bem, a estratégia é a mesma: é só permitir que alguém que tenha visibilidade digital possa "emprestar" a sua imagem em (bom) nome da publicidade!

Mutatis Mutandis. 

Fonte:
www.marketeer.pt

3 comentários:

  1. Em Portugal, esta questão dos influencers tem de ser analisada de dois prismas: vale a pena investir em campanhas publicitárias associadas a estes e também se há influencers que se adequem ao que as marcas pretendem?
    Portugal é um país pequenos e, os influencers com mais raio de alcance são os criadores de conteúdos para gerações mais novas e, mesmo tendo esses em conta, a sua maior base de seguidores não é portuguesa.
    Há de facto bons influencers em Portugal, com conteúdo e com mensagem e carácter que se adequem a várias marcas portuguesas mas, o seu raio de alcance é muito mais fraco.
    Se olharmos para o caso do youtuber Windoh ou do Wuant, a sua base de seguidores já conta com milhões, mas, além da sua audiência não ser integralmente portuguesa, o seu conteúdo é "estranho" e algo difícil de utilizar (basta olhar para a terrível última vaga de anúncios da MEO).
    A aposta em influencers com menos raio de alcance mas em massa (como fez a WTF), creio ser a estratégia que se adequa a Portugal. Quando olhamos para o Brasil... as variáveis são bem diferentes e como tal, jogam o jogo noutro patamar.

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    1. Concordo, e se no mercado brasileiro, já não como escapar aos influenciadores, o mercado português ainda vê com desconfiança aquilo que por trás do influenciador existe.

      Exemplo disso, é a tentativa da MEO de usar essa estratégia com várias personalidades, inclusive um youtuber. Resultado? As campanhas ficam vazias, forçadas e descontextualizadas. Estará o mercado português, através de uma marca como a MEO, ainda uma marca familiar e de forte reputação, estar associado ao tal público juvenil que falaste? O que é que o público juvenil segue? O youtuber ou um pacote de dados ilimitado?

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  2. Outro das formas que a marca Havaianas utilizou neste sentido foi através do lançamento de uma campanha publicitária com a atriz Susana Vieira e criou um Tumblr com GIFs (imagens animadas) para divulgação nas redes sociais. A atriz é frequentemente usada em GIFS em publicações de humor na internet
    Mais uma vez, os influencers utilizados para dar visibilidade à marca.
    Aqui estão alguns links onde se pode ver os GIFS:
    https://tenor.com/view/susanavieira-linda-gostosa-havaianas-gif-8759052
    https://tenor.com/view/suzana-vieira-im-the-only-diva-convinced-gif-10285851
    https://tenor.com/view/havaianas-flip-flops-suzanavieira-gif-10723301
    https://tenor.com/view/vem-vemcomigo-balada-convite-susanavieira-gif-8759064

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