Um estudo recente da consultora GFK revelou que existe pelo menos um animal de estimação em 54% dos lares portugueses. As famílias portuguesas têm então um maior número de animais de estimação do que crianças. Os cães encontram-se assim em maioria e movimentam negócios que faturam milhões e a oferta não pára de crescer, simultaneamente a pensar no bem estar animal e no conforto dos seus donos.
Nos dias de hoje, já são milhares de cães que, pela quantidade de seguidores e gostos nas redes sociais ganharam o título de “pet influencer”. Para além da receita que advém desses gostos e seguidores, podem ganhar mais ainda se criarem conteúdos para as marcas. E não é só para marcas de comida para animal, como a maior parte das pessoas pensa, mas sim todo o tipo de marcas. Como exemplos abaixo das marcas Scottex, Hush Puppies, Fidelidade e Grand Optical.
Como este mercado cresceu muito depressa, rapidamente ficou lotado e fez com que surgisse um mercado mais de nicho que ajudava estes animais, ou os seus donos.
Um exemplo disso foi o de uma jovem bastante empreendedora, de seu nome Loni Edwards que costumava trabalhar como advogada e não gostava do que fazia até ao dia que deixou esse emprego. Como se sentiu bastante solitária depois disso, decidiu comprar um animal de estimação para lhe fazer companhia. Entusiasmada com a sua nova companhia, decidiu criar uma conta de Instagram próprio da sua cadela, que se chamava “Chloe the Mini Frenchie”, onde começou a publicar fotografias e vídeos do seu dia-a-dia. Em poucos meses atingiu milhares de seguidores, o que demonstrava grande interesse do público em todas as suas publicações, inclusive quando a vestia formalmente para a acompanhar nas reuniões de trabalho ou mesmo quando estava confortável em casa. A cadela transparecia um ar feliz e a personalidade era percetível através das fotografias que lhe tirava e as próprias descrições. Abaixo algumas publicações que demonstram a empatia criada com o público-alvo e o conteúdo das publicações.
Também não passado muito tempo marcas de animais entraram em contacto com a "pet influencer" para enviarem produtos para serem patrocinados e chegaram até a convidá-la para festas de cães, entre muitos outros eventos. Deste modo, a jovem empreendedora começou também, a conhecer outros donos de cães e começou a aperceber-se deste novo mundo de "pet influencers" e do modo de como estava a crescer.
Como este mercado cresceu muito depressa, rapidamente ficou lotado e fez com que surgisse um mercado mais de nicho que ajudava estes animais, ou os seus donos.
Um exemplo disso foi o de uma jovem bastante empreendedora, de seu nome Loni Edwards que costumava trabalhar como advogada e não gostava do que fazia até ao dia que deixou esse emprego. Como se sentiu bastante solitária depois disso, decidiu comprar um animal de estimação para lhe fazer companhia. Entusiasmada com a sua nova companhia, decidiu criar uma conta de Instagram próprio da sua cadela, que se chamava “Chloe the Mini Frenchie”, onde começou a publicar fotografias e vídeos do seu dia-a-dia. Em poucos meses atingiu milhares de seguidores, o que demonstrava grande interesse do público em todas as suas publicações, inclusive quando a vestia formalmente para a acompanhar nas reuniões de trabalho ou mesmo quando estava confortável em casa. A cadela transparecia um ar feliz e a personalidade era percetível através das fotografias que lhe tirava e as próprias descrições. Abaixo algumas publicações que demonstram a empatia criada com o público-alvo e o conteúdo das publicações.
Também não passado muito tempo marcas de animais entraram em contacto com a "pet influencer" para enviarem produtos para serem patrocinados e chegaram até a convidá-la para festas de cães, entre muitos outros eventos. Deste modo, a jovem empreendedora começou também, a conhecer outros donos de cães e começou a aperceber-se deste novo mundo de "pet influencers" e do modo de como estava a crescer.
Neste momento gere uma agência de cães e trabalha com aqueles animais que mais influência têm no mundo. Desempenha também um papel importante no crescimento de algumas marcas, ligando as pessoas às empresas, mantendo relações com ambos e daí recebe comissões.
Supostamente não tem como intenção ajudar cães a ficarem famosos, mas sim apenas aceitar como cliente aquele que já tem um certo número de seguidores, e valorizar mais do que isso, a relação de “engagement” com os seus seguidores por apresentarem conteúdos de boa qualidade.
A verdade é que a maioria das pessoas adora seguir animais de estimação nas suas redes sociais, uma vez que estes influencers são responsáveis pela libertação de endorfinas, chamadas as “hormonas da felicidade”. São adoráveis e fáceis de conectar com as pessoas e, como disse anteriormente, por serem já considerados parte integrante das famílias e ocuparem uma parte importante na vida das pessoas, muitas marcas querem trabalhar com os “pet influencers”, porque querem mostrar uma imagem de que estão alinhados com os valores dos consumidores e que estes últimos adoram os seus cães.
E vocês, o que têm a dizer relativamente a este nicho de mercado? Acham que vai continuar a ter sucesso no futuro?
Supostamente não tem como intenção ajudar cães a ficarem famosos, mas sim apenas aceitar como cliente aquele que já tem um certo número de seguidores, e valorizar mais do que isso, a relação de “engagement” com os seus seguidores por apresentarem conteúdos de boa qualidade.
A verdade é que a maioria das pessoas adora seguir animais de estimação nas suas redes sociais, uma vez que estes influencers são responsáveis pela libertação de endorfinas, chamadas as “hormonas da felicidade”. São adoráveis e fáceis de conectar com as pessoas e, como disse anteriormente, por serem já considerados parte integrante das famílias e ocuparem uma parte importante na vida das pessoas, muitas marcas querem trabalhar com os “pet influencers”, porque querem mostrar uma imagem de que estão alinhados com os valores dos consumidores e que estes últimos adoram os seus cães.
E vocês, o que têm a dizer relativamente a este nicho de mercado? Acham que vai continuar a ter sucesso no futuro?
Sim, em minha opinião vai continuar a ter sucesso e a crescer. O sucesso dos Pet influencers vem da habilidade de fundir algo que, regra geral, todos gostamos bastante: Animais (quanto mais adoráveis e engraçados melhor é o resultado), o comércio de produtos e/ou serviços e as Redes Sociais.
ResponderEliminarA comunicação através destes pets pode tornar-se numa excelente fonte de receita para muitas marcas e para os seus tutores. Afinal, quem não gosta de ver gatinhos adoráveis, traquinices caninas, esquilos curiosos ou outros amigos peludos? O céu é o limite para aqueles que têm “olho para o negócio” e um amor genuíno pelos bichos.
Bom post, Joana! Realmente são cada vez mais as marcas que utilizam os animais e é interessante perceber a forma perspicaz e subtil com o fazem. Como refere a Carolina, quem não gosta de ver um simples vídeo ou foto em que aparece um cão ou um gato a transparecer e mostrar atividades que são associadas ao ser humano?! Então, as marcas apoderam-se desta nossa sensibilidade e exagerando nas expressões ou elementos extra das fotos/vídeos, demonstram a proximidade que elas querem transmitir que têm com o cliente, assim como o individuo tem com o seu animal de estimação. No entanto, não sei se no futuro este vai ser um fator diferenciador, porque se todas as marcas começarem a apostar nestes “pet influencers”, o mercado poderá começar a ficar saturado, uma vez que neste momento isto é o que distingue essas (ainda poucas!) marcas que os usam. Mas vamos esperar para ver até que ponto chegará a imaginação e a originalidade…
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