Em Portugal, a marca chinesa é líder de mercado. No total, em 2018, a Huawei exportou mais de 200 milhões de smartphones. Contudo, foi considerada um perigo à segurança informática, bloqueada pelos Estados Unidos e está sob o olhar atento da Austrália, Nova Zelândia e Japão, que já anunciaram a retirada da corrida ao 5G. Mas o ano da marca chinesa ficou marcada por um recorde. Em 2018, a Huawei foi recordista de vendas e, em Portugal, é já líder do mercado de smartphones.
Em 2010, a marca acabou o ano com apenas três milhões de unidades vendidas. Ou seja, o volume anual de vendas cresceu 66 vezes desde então. No total, segundo um relatório da IPSOS, uma das principais instituições de pesquisa e inteligência do mercado, mais de 500 milhões de pessoas, em 170 países diferentes, possuem telemóveis Huawei.
A chinesa deixa assim de estar à margem de grandes empresas e entra na corrida como uma das melhores do mercado. No segundo e terceiro trimestre do ano, a Huawei consegui ultrapassar a Apple, com 14,6% do mercado, e tornou-se na segunda maior fabricante de smartphones do mundo. Nesse mesmo período, viu as vendas crescerem um terço face ao ano passado.
Agora, pela frente, tem apenas a Samsung, detentora de 20,3% do mercado, mas pretende destronar a empresa coreana já no último trimestre do próximo ano. O aviso foi deixado por Ken Hu, presidente da marca, na mesma conferência em que desafiou os Estados Unidos a provar que a marca está envolvida com a China em manobras de espionagem e que esta representa, efetivamente, uma ameaça à segurança.
Este ano, durante a visita a Portugal do Presidente chinês, Xi Jinping, a Altice e a Huawei assinaram um acordo com vista ao desenvolvimento da tecnologia 5G, a despeito da preocupação da União Europeia com a segurança da marca. Segundo a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), ao longo dos últimos 14 anos a empresa investiu cerca de 40 milhões de euros em Portugal, e conta até com escritórios em Lisboa e com um centro de inovação e experimentação.
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