É verdade que o COVID-19 afetou negativamente o turismo português, quer a nível de alojamento, quer a nível de transportes. É óbvio que também teve um impacto negativo nas exportações e importações que o nosso país normalmente faz e consequentemente, impacto negativo na economia portuguesa.
No entanto, há certas marcas que estão a lucrar com o surto. Numa altura como está, em que “quarentena” é a palavra do dia, as pessoas precisam de algo para fazer nos tempos que em dias, era utilizado em deslocações, por exemplo. Vamos começar pelo básico: se estamos em casa, e na quarentena forçada não podemos sair, como compramos comida? Através de serviços de entrega online e de alimentos, Glovo e Uber Eats no que diz respeito a refeições, mas também o eBay e a Amazon no que diz respeito aos produtos desinfetantes e de proteção.
Para além disso, vamos pensar num Domingo à tarde, o que costumamos fazer? Dar um passeio em família, conviver, ou naqueles dias de chuva que não nos apetece sair de casa, ver pela milésima vez o filme que está a dar na SIC.
No caso da quarentena, todos os dias são Domingos de chuva que não podemos sair de casa, mas uma vez que a SIC não transmite filmes todos os dias (graças a Deus), recorremos a serviços de streaming e entretenimento doméstico, como é o caso da Netflix, HBO, Primevideo e a hulu.
Bem, as pessoas já comeram, assistiram uma série, mas quer dizer, se durante a quarentena só dormirmos, comermos e voltarmos a dormir, alguma coisa vai correr mal. Não vamos para o hospital por causa do vírus, mas de certeza que temos um ataque cardíaco quando fizermos os próximos exames ao sangue. É preciso exercitar! Mas estamos de quarentena e não podemos ir ao ginásio, será que há alguma maneira de fazer desporto em casa? Estamos no século XXI, o quê que não há na internet? Aplicativos de saúde e fitness estão em alta, instrutores virtuais que nos dizem o que fazer enquanto 1kg de arroz simula um peso do ginásio.
Bem, a quarentena também não são umas férias forçadas, é preciso trabalhar e no meu caso, também estudar. Para as aulas, o Skype é o meu melhor amigo e para os trabalhos em grupo, recorro ao meu querido Facebook. Relativamente ao meu trabalho, está a ser desenvolvido um software só para mim e para os meus colegas que estamos em quarentena, trabalhamos a partir de casa.
Aqui deixo o testemunho e a visão de alguém assintomática que está a fazer estas férias forçadas, e vocês? Que empresas acham que estão mais a lucrar com o COVID-19?
• https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2020/03/10/conheca-12-marcas-que-estao-ganhando-com-o-coronavirus.html?fbclid=IwAR0Onm2mYHJbooOtwDnLWhaW90kxZY0H8zkBNzOn4FOLCi3yOo4ya1S2Ivw
• https://www.rtp.pt/noticias/mundo/coronavirus-podera-ser-a-epidemia-com-maior-impacto-de-sempre-na-economia_v1210054
• https://www.bbc.com/portuguese/geral-51726103
• https://www.jn.pt/nacional/confirmados-59-casos-de-covid-19-em-portugal-11913402.html
Concordo completamente com os serviços/marcas que apontou.
ResponderEliminarPara além do Skype, eu acrescentaria até o Colibri e/ou Zoom. Ambos ferramentas desenhadas para colaboração à distância.
Em relação aos trabalhos em grupos, acrescentaria o Slack e/ou o Podium Interaction. São ferramentas mais direcionadas para a gestão de trabalhos, tal como os projetos em grupo.
A não esquecer, o facto dos supermercados estarem a ter um BOOM de negócio, nestes dias. Produtos como carne, leite, água, enlatados, etc estão a ser varridos das prateleiras. E, ainda, as farmácias que aumentaram os preços das máscaras pelo mesmgo motivo, por terem sido comprados em exagero e agora o stock é muito reduzido.
Em suma, não acho que o que está a acontecer seja apenas derivado ao vírus, mas sim ao facto da sociedade se tornar cada vez mais digital. O estado de quarentena apenas mostra que nós como indivíduos podemos cada vez mais viver num mundo digital. E este facto só se mostra cada vez mais proeminente uma vez que existem cada vez mais cidades com poluição atmosférica que dificulta a respiração e a atual situação ambiental a agravar-se.
Mas enfim, gostei muito da approach à temática do vírus. É uma boa distração da atual invasão de covid-19 sobre mortes, infetados, quarentenas... que estamos a experienciar em todos os meios de comunicação.
Obrigada Sérgio pelo seu comentário,
EliminarConcordo bastante com o que foi dito, soube mesmo que algumas universidade já estão a utilizar a plataforma Zoom como meio de lecionar as aulas.
Olá Sara,
ResponderEliminarAcabei de ler o seu post e achei bastante oportuno e real. Neste momento também me encontro a fazer a quarentena e confesso que faço parte do grupo que se vai assustar nos próximos exames ao sangue. Gostei muito da ideia de fazer desporto em casa, tem alguma sugestão?
Obrigada Luís pelo seu comentário,
EliminarNo meu caso, optei pelos treinos do Shaun T. É um programa pago de exercícios de alta intensidade de 30 minutos diários. Deixo o link do site para explorar e perceber qual é o mais adequado para si: https://shauntfitness.com/programs/
Olá, Sara!
ResponderEliminarBoa forma de abordar este tema tão polémico. Já me tinha passado pela cabeça que, de facto, esta epidemia está a contribuir negativamente para o mundo em geral e para a economia nacional em particular. No entanto, não tinha pensado, a fundo, na vertente "menos má" do problema.
Agora que a faculdade decidiu fechar e como cidadã consciente que irá respeitar a quarentena talvez procure algumas das tuas sugestões e quiçá fique fã!
Obrigada Rita pelo seu comentário,
ResponderEliminarAviso desde já que os exercícios são um bocadinho puxados, mas só custa os primeiros 3 dias!
Olá Sara! Obrigada pelas dicas! Nesta altura, precisamos de alternativas para evitar sair de casa e, sem dúvida, o digital é uma grande ajuda!
ResponderEliminarEm relação à pergunta que colocaste, acho que quem está a ganhar mais dinheiro com a disseminação do novo coronavírus é a indústria farmacêutica, como também as empresas de máscaras (p.e 3M) e dos desinfectantes das mãos.
Por curiosidade, deixo aqui um link de outras empresas que também estão a lucrar com o COVID-19 : https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/03/05/coronavirus-quem-esta-ganhando-dinheiro-com-a-epidemia.ghtml. Um dos exemplos mencionados, é a Netflix, que como tu referiste é ideal para passar o tempo em casa, enquanto não é aconselhável sair.
Obrigada Inês pelo teu comentário!
EliminarSem dúvida alguma que as farmacêuticas estão a lucrar bastante com a propagação do COVID-19.
Recentemente tive conhecimento que um fornecedor de máscaras descartáveis propôs a um centro de saúde a venda do artigo a 10€/unid, simplesmente porque a procura é muito superior à oferta. E estamos a falar de um local onde as máscaras são consideradas um instrumento de trabalho valioso.
Olá Sara!
ResponderEliminarGostei muito da tua publicação porque mostra uma visão mais positiva desta situação que vivemos atualmente. Deixaste dicas bastante úteis e que podem ajudar as pessoas a passar o tempo nestes dias em casa.
Confesso que sou uma grande utilizadora da netflix e nestes dias vou utilizar ainda mais para poder fugir às notícias que dominam os canais mais comuns.
Queria também deixar uma dica ligada à atividade física de que há uma influencer Helena Coelho e o seu namorado (que é personal trainer) vão fazer lives todos os dias à 19h30 no instagram com sessões de treinos diários. Acho que é uma iniciativa muito boa porque permite que as pessoas pratiquem "todas juntas" em tempo real, de forma gratuita e dado por um profissional.
Obrigada Rita pelo teu comentário!
EliminarEstou a par dessa iniciativa praticada por uma influencer de moda/beleza e do seu namorado que é personal trainner. Acho bastante interessante a capacidade que os influencers digitais têm de se ajustarem e fazerem os conteúdos adaptados a estas novas circunstâncias.