Portugal tem das maiores densidades comerciais por habitante da Europa, e actualmente quase todas as redes de distribuição alimentar mantêm as portas abertas, mas com horários reduzidos e com limitação do numero de clientes nos espaços.
Há algumas empresas, nomeadamente Pingo Doce, Lidl, com a excepção do Continente, estão-se a reorganizar, recrutando mais colaboradores para fazer face a este novo aumento de encomendas!
Será esta estratégia precipitada, ou será uma forma de começar a antever novas tendências no futuro do comércio eletrónico, onde deixaremos de frequentar os supermercados e tudo será entregue em casa? É um facto que findo esta crise, nada será como era!
Olá Paula! Não há dúvidas de que o coronavírus veio induzir mudanças nos hábitos de consumo dos portugueses. Talvez fruto da incerteza, os portugueses estão de facto a gastar mais dinheiro em supermercados e farmácias, setores que, na semana passada e segundo o JN, passaram a representar uma em cada duas compras dos portugueses. Como mencionaste, estamos também a comprar mais online e, se o e-commerce tem vindo a crescer ao longo dos últimos anos, nas últimas semanas, as compras online, principalmente nas plataformas digitais dos supermercados, dispararam.
ResponderEliminarEste “pico” da procura representa um desafio com o qual os grandes retalhistas têm necessariamente de lidar, nomeadamente através do recrutamento de mais profissionais. Vi, inclusive, uma notícia que dava nota de que se irá realizar uma feira de emprego virtual na área da logística e distribuição, no sentido de fazer face a esta mudança nos hábitos de consumo.
É certo que alguns efeitos da Covid-19 neste âmbito perdurarão no futuro. No entanto, preocupa-me o facto de que, sendo esta uma situação excecional, estes postos de trabalho criados agora sejam, na sua maioria, temporários. Acredito que, enfrentada esta situação, talvez o povo português, que é tão sociável e que se isola nestes dias, saia, na sua maioria, à rua para viver a sua liberdade, que agora se mostra tão condicionada. Talvez voltem em massa às compras físicas nos supermercados. Ou talvez não, porque receber as compras em casa é mais prático. Resta esperar para ver.
É isso mesmo. Esperar para ver! Mas, no e-commerce vai mudar muita coisa, isso não restam dúvidas!
EliminarSem dúvida. Eu, pessoalmente, estou ainda mais rendida!!
EliminarOlá Paula!
ResponderEliminarÉ verdade, o ecommerce explodiu e as empresas não estavam preparadas para tal! Mas como disseste, há que reinventar e evoluir e o covid19 também veio mostrar isso mesmo, uma sociedade em constante evolução e onde a vontade de comprar ganha cada vez mais espaço. Resta às empresas adaptarem-se.
Assim sendo, acredito que após a quarentena o comércio online continue em alta visto que sem uma vacina (ou outra cura) o vírus não vai desaparecer! Por isso, acredito que muitas pessoas mantenham as medidas de segurança e continuem a fazer as compras online. Quem sabe se nao ficam habituadas a este forma de comércio e depois já não vão querer outra coisa?
Eu cá gosto de ir ao supermecado, sempre gostei e agora é o meu momento da semana mais esperado, para puder fazer algo "normal"!!! Ao que isto chegou!!