Cada vez mais as empresas procurar gerar costumer engagement com os seus clientes de forma a criar nos mesmos um sentimento de identificação e afiliação com a maraca ou produto. O objetivo passa por tornar o consumidor um embaixador da marca que divulga, adiciona valor e reforça os laços com esta.
Após o início do conflito russo-ucraniano muitos foram os países que apoiaram a Ucrânia e continuam a fazê-lo, contudo as ações de apoio ao povo da Ucrânia multiplicaram-se também pelas empresas portuguesas que mostraram o seu lado mais solidário e empático.
De seguida, deixo alguns exemplos de ações por parte das empresas em Portugal:
A verdade é que vivemos cada vez mais numa era digital, em que o consumidor espera que a empresa ou marca tome uma posição para se poder sentir verdadeiramente relacionado e espelhe os valores em que acredita. Efetivamente, durante as primeiras semanas do conflito inúmeras forma as partilhas feitas, com ofertas especiais ou simplesmente um gesto de carinho, e a verdade é que, ainda que nem sempre a intenção de compra fosse influenciada pelo facto, o consumidor estranhava as marcas que não se manifestassem ou tomassem uma posição. Efetivamente depois de uma pandemia, cada vez mais se espera que as empresas atuem sobre o seu lado humano e não só puramente económico, já que se assim não fosse rapidamente a sua imagem poderia ser afetada.
https://marketeer.sapo.pt/como-as-marcas-mudam-a-estrategia-em-tempo-de-guerra/
https://marketshow.pt/marketing-tempo-de-guerra/
https://www.meioemensagem.com.br/home/opiniao/2022/03/22/marketing-de-guerra.html
https://rockcontent.com/br/blog/discussao-sobre-proposito-de-marca/
https://marketeer.sapo.pt/marcas-em-portugal-demonstram-apoio-a-ucrania-nas-redes-sociais-e-nao-so/
Tendo em consideração a expectativa do consumidor face à ação das empresas em situações destas, é possível dizer que são um teste à imagem da empresa. Várias deixaram consumidores felizes com o apoio público que deram à Ucrânia através de doações, entre outras ações solidárias. Mas é importante destacar que nem todas passaram este "teste", o caso da Leroy Merlin, que fechou as lojas na Ucrânia, mas manteve as da Rússia abertas, o que terminou com backlash nas redes sociais. O caso da Pfizer consegue ser mais interessante, pois manteve as suas operações na Rússia com a justificação de que medicamentos são um bem essencial, mas por sua vez assumiu o compromisso de doar todos os lucros (dentro do território russo) a causas relacionadas com a Ucrânia.
ResponderEliminarOlá Catarina! Muito interessante e atual a tua publicação! Realmente, em termos de marketing, penso que esta estratégia das marcas em mostrar que apoiam causas sociais faz todo o sentido e é uma forma de se aproximarem dos consumidores. Tal como referi num dos meus artigos do blog, segundo um estudo realizado pela Talkdesk, 46% dos consumidores deixou de comprar a determinada marca, no ano passado, devido à sua posição sobre questões sociais e de sustentabilidade. Por esta mesma razão, faz todo o sentido que as marcas mostrem publicamente que apoiam este tipo de questões e, agora especificamente no momento em que vivemos, que estão do "lado da paz".
ResponderEliminarOlá Catarina. O que expões aqui é muito importante porque, além de ser a realidade que vivemos, ilustra que marcas e de que formas apoiam este tipo de situações. Por exemplo, na empresa onde trabalho fomos informados pela direção para, até ordens em contrário, não fazer encomendas a fornecedores russos, devido ao posicionamento e à Guerra atual. É, sem dúvida, uma questão sensível e muito complicada, uma vez que as marcas acabam por "tomar partidos".
ResponderEliminarAcho interessante "Prio pela paz", não só pela mensagem em si mas até pelos tons azulados e brancos que transmitem tranquilidade e a ideia de que "estamos juntos"!