Nos dias que correm, a Web encontra-se inundada com informação, desde notícias a posts de blogue, tornando-se cada vez mais difícil para uma marca/empresa/blogue, etc. ocupar um lugar de destaque nas páginas de resultados dos motores de busca. Algo que é ainda mais dificultado com o surgimento de anúncios pagos, que são privilegiados na posição que ocupam, em comparação com o conteúdo orgânico.
De forma a ultrapassar esta barreira, surge o SEO, que se trata de uma ferramenta de otimização de motores de busca (Search Engine Optimization), assente em estratégias que possibilitem a otimização de websites, blogues e páginas web, e que visam melhorar a sua posição nos resultados dos motores de busca, nomeadamente o Google, que é o motor de busca mais popular a nível mundial. Para enaltecer a importância desta ferramenta, basta referir que 30% dos utilizadores apenas clica nos primeiros três resultados orgânicos, sendo que somente 0,78% dos utilizadores acede a uma ligação na segunda página de resultados.
Torna-se então importante perceber como os motores de busca funcionam. Este processo encontra-se assente em três etapas:
- Rastreamento: Os motores de busca rastreiam o conteúdo na web, usando bots (no caso do Google são os Googlebots) que seguem as ligações de links na web, procurando páginas novas e atualizadas, e que depois são adicionadas ao índice do motor de busca;
- Indexação: As páginas são organizadas de acordo com a informação que o bot recolheu sobre as mesmas, como o tempo de carregamento e as palavras-chave. Estas duas etapas ocorrem continuamente;
- Classificação: Acontece sempre que o utilizador procura por algo. Tendo por base as palavras-chave utilizadas na pesquisa, o Google percorre rapidamente o seu índice a fim de encontrar páginas que coincidem com esses termos e respondam à questão. A classificação é determinada pela relação entre as palavras-chave e uma série de fatores de classificação (on-page e off-page) que constituem o algoritmo de pesquisa, que servem para proporcionar uma melhor experiência ao utilizador.
- Estabelecer objetivos: O primeiro passo passa por definir objetivos para otimizar o website, blogue, página de e-commerce, sabendo que através do SEO é possível aumentar o tráfego orgânico, gerar leads, criar mais vendas, reduzir o custo de aquisição de clientes e aumentar a autoridade da marca. Ao se definir objetivos, é também possível identificar metas e KPI´s;
- Definir uma buyer persona: A quem se destina a nossa estratégia? Com quem estamos a comunicar? A criação de um cliente ideal passa por identificar questões, dores e necessidades reais que podemos solucionar;
- Utilizar ferramentas de SEO: O Google Analytics e o Google Search Console são duas ferramentas indispensáveis, de uso gratuito, que permitem diagnosticar o ponto de partida, ser uma base do planeamento, realizar as primeiras otimizações, e acompanhar o impacto de cada ação;
- Pesquisa de keywords: É importante na medida em que permite identificar os termos de pesquisa com maior potencial para uma estratégia, de acordo com o volume de pesquisa, conversão e competitividade. Para além das duas ferramentas mencionadas anteriormente, pode-se ainda recorrer a outras: Keyword Tool, Ubersuggest e Google Trends;
- Dimensão do conteúdo: Artigos mais longos tendem a ser mais completos, pormenorizados e aprofundados, num determinado assunto. Desta forma, podem responder melhor às perguntas do utilizador. Contudo, isto não é necessariamente uma regra. A dimensão pode variar consoante o assunto e a buyer persona. Por exemplo, um termo de busca amplo, que tem muita concorrência e um alto volume de buscas, exige que o conteúdo seja extremamente completo;
- Quantidade de posts: Normalmente, quanto mais se publica melhor se está posicionado nos resultados de pesquisa. No entanto, é importante equilibrar a frequência com a qualidade. De nada adianta publicar conteúdo que não responda às questões dos utilizadores, aliás, é contraproducente. a criação de conteúdo tem de ser um processo contínuo para atrair a lealdade dos consumidores.
- Escrita em SEO: A qualidade é a principal prioridade. O conteúdo necessita de ser preciso, claro, atual, relevante, confiável e, acima de tudo, estar de acordo com o que utilizador procura;
- Responsividade e velocidade: O website deve ser acessível em vários formatos, desde desktop até ao mobile, adaptando-se a vários tamanhos. A par disso, o carregamento da página deve ser rápido, quase instantâneo.
- User Experience (UX): É essencial proporciona uma experiência de pesquisa e navegação agradável aos utilizadores, enquanto estes procuram algo. Segundo Peter Morville, presidente da Semantic Studios, existem sete caraterísticas para uma boa UX: útil, utilizável, desejável, localizável, acessível, valiosa e credível.
Obrigado pela partilha Gustavo.
ResponderEliminarGostei muito deste resumo do SEO. Para lá do que mencionaste acrescentaria, por exemplo, as técnicas de link building, são técnicas para aumentar a autoridade do site, obtendo links de qualidade de outros sites relevantes. Os links podem ser obtidos através de guest posts, e comentários em blogs por exemplo. Há um livro sobre essa matéria “Link Building para SEO: O Guia Definitivo" de Brian Dean. Vou partilhar aqui o link: Link Building for SEO: The Definitive Guide (2022) (backlinko.com)
Fica a sugestão!
Parabéns Gustavo !!!
ResponderEliminarGostei bastante da maneira como foi escrito o tema.
Além de super atual e interessante ao colocar em tópicos a abordagem ficou clara , concisa e didática.
Caro Gustavo,
ResponderEliminarMuito completo e rico o conteúdo partilhado.
Respondendo à tua questão e na mesma linha de análise do Hugo Alago, as tags de título e meta descrições desempenham um papel importante na otimização do mecanismo de pesquisa.
O SEO é um processo contínuo e exige acompanhamento, monitorização e ajustes constantes. As práticas recomendadas podem mudar ao longo do tempo, é importante estar atualizado sobre as últimas tendências e algoritmos dos mecanismos de pesquisa.
Obrigada pela tua partilha!