Olá a todos!
Com certeza já todos ouvimos
falar de tecnologias como a Amazon Alexa, a Apple HomePod, a Microsoft Cortana,
o Google Home ou a Siri também da Apple. Talvez até alguns de nós tenham ou ponderem
ter um destes dispositivos em casa por todos os benefícios que lhes são conferidos.
De facto, desde a sua introdução
no mercado em 2014 que o recurso a assistentes virtuais inteligentes com base
em smart speakers, tal como os mencionados anteriormente, tem vindo a crescer,
uma vez que permitem desde fazer chamadas, controlar a própria casa (smart
homes) ou receber lembretes.
Da mesma forma, estes sistemas permitem aquilo a que se dá o nome de voice commerce, isto é, possibilita que qualquer pessoa comunique com o assistente virtual integrado nos smartphones, tablets, computadores ou dispositivos domésticos inteligentes, utilizando apenas a voz, para fazer pesquisas, navegar nos websites de compras e proceder à efetivação de uma compra.
Este processo de compra
“zero-click” surge como uma subcategoria do e-commerce uma vez que não deixa de
ser um processo de compra e venda pela internet, podendo ser também associado
ao a-commerce (comércio automatizado), referido em sala de aula.
Alguns dos benefícios de todo
estes sistemas são a conveniência, eficiência e acessibilidade para pessoas com
deficiências visuais ou motoras, mas mais do que isso e do ponto de vista do
web marketing, o voice commerce tem a capacidade de transformar todo processo
de compra desde a descoberta de novos produtos aos serviços pós-venda.
Ora, apesar de tudo isto é
possível identificar alguns aspetos menos positivos como a falta de confiança,
problemas de privacidade ou erros de reconhecimento de voz.
Além do mais, nem todos os tipos
de negócios terão sucesso garantido ao desenvolver a sua vertente de voice
commerce. Antes de mais é necessária uma boa compreensão do negócio, das suas
capacidades tecnológicas e ainda sobre o comportamento e preferências dos seus
clientes. Assim, será importante que as empresas pensem no seu negócio, nos
seus objetivos, e nas competências da sua equipa.
Algumas perguntas para refletir,
do ponto de vista das marcas/empresas:
- Como é a jornada do cliente atual? O voice commerce ajudará a simplificá-la?
- Devemos implementar o voice commerce apenas para smartphones? O público utilizador de smart speakers é relevante?
- Com qual plataformas de voice commerce devemos ser compatíveis?
- Como otimizar os nossos produtos para voice commerce?
E vocês o que pensam desta
tendência? Tem potencial para se alargar a todos os tipos de negócios?
Olá Ana Rita !
ResponderEliminarGostei muito do seu post.
Assistente virtual Alexa é tão presente na minha casa que é membro da minha família.
Sempre utilizamos a Alexa com uma abordagem voltado para a automação da casa e no seu post ela seria mais um instrumento ou canal de compras. Ainda não tinha pensado na Alexa como minha "personal shopper " .
Acredito que este tipo de tecnologia ainda precise de um refinamento ,mas em breve fará parte do nosso cotidiano.
Ana Rita Sobral, excelente texto!
ResponderEliminarEm resposta à tua questão - Devemos implementar o voice commerce apenas para smartphones? O público utilizador de smart speakers é relevante?
Considero que para uma empresa decidir sobre a implementação do voice commerce, terá de ter em consideração a dimensão do público alvo, o comportamento do consumidor, os recursos disponíveis e os objetivos do negócios. Se o público de smart speakers for relevante para o negócio e a empresa tiver os recursos necessários, considerar a implementação do voice commerce em várias plataformas pode ser uma estratégia eficaz para atingir um público mais amplo e melhorar a experiência do cliente.
Grata pela tua partilha