quarta-feira, 3 de maio de 2023

Voice Commerce

 Olá a todos!

Com certeza já todos ouvimos falar de tecnologias como a Amazon Alexa, a Apple HomePod, a Microsoft Cortana, o Google Home ou a Siri também da Apple. Talvez até alguns de nós tenham ou ponderem ter um destes dispositivos em casa por todos os benefícios que lhes são conferidos.

De facto, desde a sua introdução no mercado em 2014 que o recurso a assistentes virtuais inteligentes com base em smart speakers, tal como os mencionados anteriormente, tem vindo a crescer, uma vez que permitem desde fazer chamadas, controlar a própria casa (smart homes) ou receber lembretes.

Da mesma forma, estes sistemas permitem aquilo a que se dá o nome de voice commerce, isto é, possibilita que qualquer pessoa comunique com o assistente virtual integrado nos smartphones, tablets, computadores ou dispositivos domésticos inteligentes, utilizando apenas a voz, para fazer pesquisas, navegar nos websites de compras e proceder à efetivação de uma compra.


Este processo de compra “zero-click” surge como uma subcategoria do e-commerce uma vez que não deixa de ser um processo de compra e venda pela internet, podendo ser também associado ao a-commerce (comércio automatizado), referido em sala de aula.

Alguns dos benefícios de todo estes sistemas são a conveniência, eficiência e acessibilidade para pessoas com deficiências visuais ou motoras, mas mais do que isso e do ponto de vista do web marketing, o voice commerce tem a capacidade de transformar todo processo de compra desde a descoberta de novos produtos aos serviços pós-venda.


Ora, apesar de tudo isto é possível identificar alguns aspetos menos positivos como a falta de confiança, problemas de privacidade ou erros de reconhecimento de voz.

Além do mais, nem todos os tipos de negócios terão sucesso garantido ao desenvolver a sua vertente de voice commerce. Antes de mais é necessária uma boa compreensão do negócio, das suas capacidades tecnológicas e ainda sobre o comportamento e preferências dos seus clientes. Assim, será importante que as empresas pensem no seu negócio, nos seus objetivos, e nas competências da sua equipa.

Algumas perguntas para refletir, do ponto de vista das marcas/empresas:

  • Como é a jornada do cliente atual? O voice commerce ajudará a simplificá-la?
  • Devemos implementar o voice commerce apenas para smartphones? O público utilizador de smart speakers é relevante?
  • Com qual plataformas de voice commerce devemos ser compatíveis?
  • Como otimizar os nossos produtos para voice commerce?


E vocês o que pensam desta tendência? Tem potencial para se alargar a todos os tipos de negócios?


Fontes: 1;  2;  3;  4


2 comentários:

  1. Olá Ana Rita !
    Gostei muito do seu post.
    Assistente virtual Alexa é tão presente na minha casa que é membro da minha família.
    Sempre utilizamos a Alexa com uma abordagem voltado para a automação da casa e no seu post ela seria mais um instrumento ou canal de compras. Ainda não tinha pensado na Alexa como minha "personal shopper " .
    Acredito que este tipo de tecnologia ainda precise de um refinamento ,mas em breve fará parte do nosso cotidiano.

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  2. Ana Rita Sobral, excelente texto!
    Em resposta à tua questão - Devemos implementar o voice commerce apenas para smartphones? O público utilizador de smart speakers é relevante?
    Considero que para uma empresa decidir sobre a implementação do voice commerce, terá de ter em consideração a dimensão do público alvo, o comportamento do consumidor, os recursos disponíveis e os objetivos do negócios. Se o público de smart speakers for relevante para o negócio e a empresa tiver os recursos necessários, considerar a implementação do voice commerce em várias plataformas pode ser uma estratégia eficaz para atingir um público mais amplo e melhorar a experiência do cliente.
    Grata pela tua partilha

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