sexta-feira, 17 de junho de 2011

Billabong recorre ao "conhecimento colectivo"

É verdade, a Billabong acabou de lançar uma campanha baseada em Crowdsourcing.
O passatempo chama-se "Design a Bikini Contest"


É muito fácil participar: basta descarregar do site um template do bikini e decora-lo com a nossa imaginação.
Há quatro géneros de bikinis.


Depois faz-se upload do nosso "modelito" e é só esperar que muita gente vote na nossa criação.


E claro que, para aguçar o engenho, há prémios a oferecer aos melhores.
Os quatro finalistas ganham um pack de roupa.
O grande vencedor vai ter a oportunidade de ver o seu bikini numa edição limitada este verão!

5 comentários:

  1. A estratégia utilizada pela "Billabong" é idêntica à utilizada também pela "Zillian" através da promoção de concursos onde as clientes e simpatizantes da marca são convidadas a desenhar calçado. É um incentivo para futuros(as) designers assim como para aqueles(as) que apenas gostam de desenhar calçado e pretendem, deste modo, "pôr à prova" as suas capacidades. Parece-me uma estratégia muito eficaz por apelar à criatividade e participação activa na elaboração do produto.

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  2. É uma boa estratégia de personalização e ao mesmo tempo "refresca" as linhas existentes da marca. É uma ideia que tem sido recorrida por vários tipos de marcas, não apenas no ramo do vestuários. Exemplo disso é o SMART que permite ao cliente criar o seu próprio carro.

    Em todos os sectores tem sido fácil verificar que esta é uma estratégia que suscita a atenção e inclusão de muitos clientes na actividade da marca, criando um sucesso da mesma bastante significativo e ampliado.

    Para um público cada vez mais exigente, são necessárias atitudes e ideias cada vez mais inovadoras, divertidas, originais e com experiências únicas, como este exemplo!

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  3. De facto o crowdsourcing está moda. Como temos visto neste blog, cada vez mais marcas/empresas adoptam este tipo de estratégia para se aproximarem dos seus consumidores e marcarem a diferença para a concorrência.

    É, sem dúvida, uma óptima ideia!

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  4. Não só com o objectivo de ajudar as organizações a obterem a contribuição dos consumidores/pessoas comuns com vista à obtenção de ideias/informação relevante.

    Como mais um exemplo de como esta estratégia (de crowdsourcing) pode ser aplicada sem qualquer tipo de objectivo comercial mas sim realçando características da chamada "geração net" - participação e proactividade - temos o caso destes 2 sites:
    - http://japanstatus.org/
    - http://www.safecast.org/

    Em ambos os utilizadores são incentivados a informar as autoridades japonesas (na sequência do sismo que atingiu este país) dos níveis de radiação existentes um pouco por todo o país por forma a ajudar as autoridades a conseguir obter informação sobre os níveis de segurança em termos de radioactividade. Os utilizadores são orientados para locais onde podem adquirir o equipamento adequado por forma a também facilitar a aquisição dessa ferramenta.

    Verificamos que existe já um grupo no Twitter que se "especializou" neste contributo.

    Aqui está mais uma forma como o Crowdsourcing pode ser utilizado para o bem comum.

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  5. Realmente verificamos que com a internet os empresários inventam novos modelos de negócios, proporcionando um contacto directo entre vendedores e compradores. Neste contexto, as plataformas colaborativas que permitem a participação do consumidor na produção do output tornam-se óptimas soluções para as marcas, pois permitem encontrar projectos criativos com redução de custos (não necessitam de intermediários), fazendo com que o consumidor se sinta parte importante do processo criativo e deste modo consegue estabelecer uma relação de proximidade à marca. Assim, o crowdsourcing revela-se de facto uma excelente iniciativa por parte das empresas!

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