A mais nova campanha para o lançamento do Classe A da Mercedes Benz no Brasil utilizando a musica “aaaa Lelek lek, lek” é no mínimo um tiro no pé às regras dos bons costumes do marketing. O Funk está em alta, vemos cada vez mais a força das comunidades e da expressão da música popular brasileira (a verdadeira musica popular!!)…O problema não é a música nem o funk…O problema é o contexto…A ideia inovadora, ousada e que deveria chocar não agrada…Por um simples e claro quesito: Ela não engaja o público alvo!
Numa busca rápida nas redes sociais como Youtube, Facebook e Twitter é possível encontrar os seguintes comentários:
“Irritante, ridículo”
“Esta propaganda é verdadeira ou algum tipo de pegadinha?
“ALGUÉM DO MARKETING TEM QUE SER DEMITIDO JÁ!”
“Como perder clientes de classe em 3,2,1…”
“A Revolução dos Estagiários”
Após 5 horas de lançamento do “viral” a Mercedes Benz do Brasil emitiu a seguinte nota oficial:
“Olá pessoal! Obrigado pelos comentários e sugestões!
O vídeo viral criado para o novo Classe A com a música “Lelek lek lek” teve por objetivo desenvolver uma ação de alto impacto para a chegada desse veículo tão esperado no Brasil, de forma inovadora e aproveitando um dos estilos musicais que mais crescem no país. Mas ele não resume a ação de lançamento em si!
Em breve, vocês poderão acompanhar a campanha completa de divulgação do novo Classe A em nossos canais oficiais. Aguardem!”
É muito provável que a agência tenha pensado em ousar e principalmente nos prêmios que poderia ter ganho com tanta inovação…Já que o objetivo da propaganda é a abordagem AIDA (despertar a Atenção, gerar Interesse, gerar Desejo e conduzir a Ação) é importante lembrar que uma campanha deveria ser feita para o público-alvo do carro ou da marca!
O pior não é a criação…A Agência é paga para criar, inovar…mas alguém precisa aprovar a peça para colocar no ar…
Ainda não tinha visto! Mas realmente, não posso deixar de concordar.
ResponderEliminarEu até acho que o pior ainda é a música. Como é possível, a Mercedes, permitir uma coisa dessas.