Recentemente foi desenvolvido um método bastante fora do comum para vigiar os exames de acesso à Universidade na China. Este método consiste em Drones que captam imagens e detetam dispositivos eletrónicos caso estes estejam a ser utilizados. Portanto, devido ao facto de existir a possibilidade de os alunos enviarem as perguntas recebendo as respostas por estes meios, esta ideia pretende evitar por completo o seu acesso.
Este equipamento preza-se pelo silêncio e pela sofisticação que lhe permite sobrevoar até 500 metros acima dos estudantes sem emitir sons durante meia hora tendo uma amplitude para filmar a 360 graus. Ou seja, não só consegue captar imagens como também monitoriza sinais de rádio como aqueles que são emitidos por aparelhos eletrónicos. Deste modo, o objetivo consiste em saber se os estudantes utilizam os seus dispositivos com câmaras e auriculares para comunicar via móvel.
Isto também
se prende com o facto de o número de vagas disponíveis não ser suficiente para
o excessivo número de candidatos e de ser considerado dos exames mais difíceis
do mundo. Logo, devido à elevada pressão, a cidade de Luoyang quis garantir que
não seriam cometidas fraudes que ultimamente têm sido inovadoras. E, a pressão
é de tal modo visível que determinadas escolas secundárias onde será feita a
prova colocaram barreiras anti-suicídio.
Ora, tem-se vindo a verificar um crescimento acelerado à
utilização destes meios. Isto deve-se não só à facilidade de acesso em qualquer
lugar como também à rapidez com que se recebe informação. Como tal, são um meio
eficaz para comunicar e consequentemente para copiar! E, tal como se verificou
uma mudança dos meios tradicionais de acesso a conteúdos, também o ato de copiar
sofreu uma evolução na medida que a forma tradicional de copiar pelo colega de
lado já não se utiliza: foi descoberto que os alunos chineses fotografavam através de uma caneta específica
as questões e posteriormente recebiam as soluções através de um auricular.
Temos vindo a demonstrar que determinadas marcas começam a
apostar no tracking e como se pode verificar não são as únicas. Com isto, tal como estas marcas, o objetivo é detetar os sinais emitidos
pelos telemóveis. No entanto, ao contrário dos consumidores, os estudantes
sabem disso.
Acham que Portugal também deveria adotar este sistema?
Fonte: Jornal de Notícias
Este sistema em Portugal só ia incomodar quem faz os exames, visto que são feitos em salas pequenas e os professores acabam por conseguir controlar os alunos.
ResponderEliminarMas nesses pavilhões onde se fazem os exames na China, deve acabar por fazer sentido ter uma ajuda extra vinda do céu.
E é mais uso que se pode dar aos avanços tecnológicos.
Apesar do medo muito presente em Portugal de fazer exames, esta técnica não me parece adequada. Justificar-se-ia se falássemos de exames com centenas de pessoas ao mesmo tempo no mesmo espaço, como é o caso da China. Obviamente que em Portugal, muitos alunos ainda utilizam os telemóveis para tentar copiar nos testes, mas esta prática torna-se mais dificultada no caso dos exames e, visto que a competividade neste país é bastante inferior à da China, não me parece que os nossos alunos estejam a evoluir tanto nas suas técnicas para copiar que peça o uso deste equipamento.
ResponderEliminarO uso destas técnicas só contribui para a pressão (já elevada) que os alunos sofrem. Por um lado é compreensível que sejam usados sistemas de deteção de fraude nos exames, mas por outro estamos a falar de jovens de 18 anos e cuja capacidade de lidar com o stress ainda é reduzida.
ResponderEliminarNa minha opinião, deverá ser encontrado um meio termo que tente minimizar ao máximo a pressão que os estudantes sofrem. No entanto, estes meios, apesar de silenciosos, não me parecem ser uma boa solução.