Vivemos no período mais over-communicated da História, onde somos bombardeados com informação a todo o segundo. De acordo com dados de 2016,
por dia são realizados, em média, 350 milhões de publicações por todo o mundo. Sendo que o Facebook é considerado crítico ou importante para o negócio, esta realidade obriga as marcas a apostarem
num posicionamento diferenciador e muitas recorrem ao sentido de humor para
atingirem o share of mind dos consumidores.
Um dos casos de
sucesso deste tipo de estratégia é a Polícia de Segurança Pública que passou a utilizar o sentido de humor
como ferramenta principal da sua estratégia de comunicação desde 2010. Esta
mudança estratégica fez com que aumentassem de 2 mil seguidores,
em julho de 2010, para 561 mil gostos atualmente, tornando-se assim uma das páginas de Facebok da PSP com mais gostos da Europa.
Este sentido de humor tem que ser altamente controlado e pensado tratando-se de
uma instituição tão séria como é o caso da Polícia de Segurança Pública que acreditam que “Com humor e rigor se chega à comunidade e se rejuvenesce uma instituição.”
Face a uma
realidade e objetivo totalmente diferente, a Licor Beirão utiliza igualmente o sentido de humor como fator
estratégico. Deixou de ser um
simples licor para passar a ser uma bebida de referência para o mercado jovem e isso deveu-se à sua mudança na comunicação. O humor está presente desde o início nesta marca familiar, mas atualmente está mais presente e é uma constante, especialmente nas redes sociais.
Apostando em pequenos cartazes com frases engraçadas a marca Licor Beirão consegue arrecadar 7000 gostos e 1248 partilhas
num post efetuado a 31 de janeiro de 2017, face a uma publicação “normal” em 2013 que conta com apenas 189 gostos e 49
partilhas. Vídeos como o pedido de
desculpas ao jogador Harry Kane ou o video de apresentação da campanha “Preferias Beirão?” que arrancam risos a
qualquer consumidor, contam com 1,6 milhões e 4,5 milhões de visualizações, respetivamente.
Os consumidores
estão cada vez mais exigentes, é cada vez mais difícil de os cativar e nada como proporcionar uma boa
risada para criar um buzz virtual, resultando, tanto em vendas como na
reformulação do posicionamento uma
instituição inteira!
Fontes:
Adorei o teu post, Catarina!
ResponderEliminarDe facto, a comunicação é um fator crucial que está sempre presente no nosso dia-a-dia, tanto em casa como no nosso local de trabalho. Independentemente do local, tem sempre o mesmo objetivo: chegar às pessoas e transmitir algo.
No caso das empresas, por exemplo, a comunicação é a chave para toda a gente estar a par das novidades, e um simples cartaz ou e-mail hoje em dia não é suficiente. É preciso sermos inovadores e conseguirmos desenvolver estratégias para cativar a atenção dos colaboradores.
Nos exemplos que tu deste, o humor foi a chave para o sucesso! O Marketing da PSP e do Licor Beirão acaba, de certa forma, por criar uma imagem positiva e de agrado em relação à sua identidade, cativando assim as pessoas para usufruírem dos seus produtos/serviços.
Beijinho
Olá a todos!!
EliminarConcordo plenamente com o teu comentário, Inês.
Este post diz muito sobre o que hoje em dia as empresas devem realmente apostar na inovação e criatividade sendo estas umas das palavras chave para chamar atenção dos consumidores, que é cada vez mais difícil.
Como demos na aula, as pessoas só vão prestar atenção a algo que faz faz rir, que lhes cative e lhes dê gosto em "perder" tempo a ver. Assim sendo, estas iniciativas destas marcas, foi sem duvida uma boa aposta. Algo que outras marcas também devem fazer.
Obrigada,
Joana Pinto
Olá Catarina,
ResponderEliminarComo comentei contigo, admito que este tipo de campanhas são aquelas que mais me chamam a atenção. Das campanhas que todas as marcas fazem, só me lembro das que me fazem rir (neste caso o Licor Beirão que, como comentei contigo,todos os anos, na semana da queima passo o dia todo na página de facebook da marca a ler todos os cartazes que perdi durante o ano xD) e das que me fazem emocionar (lembro-me de uma campanha da Decathlon que me fazia emocionar sempre que via a publicidade mas também quando ouvia a música associada a essa campanha).
Acho que nos tempos que correm, com a falta de tempo, as marcas só conseguem prender um consumidor se ele se envolver, quer seja pelo riso ou pelo choro.