Fazem acontecer e andam com o mundo no bolso. Não sabem o que é viver sem internet ou telemóvel. Nasceram entre 1995 e 2012. Estes sucedem aos millennials, aquela que diziam ser a geração mais preparada de sempre. Mas, como são os Z (Z de Zapping)?
Atualmente, os Z têm entre 5 e 22 anos. É a geração responsável pelo futuro da nossa sociedade. Cerca de 87% destas crianças e jovens ligam-se diariamente para utilizar as redes sociais, enviar e receber emails, comunicar em tempo real e jogar.
Esta geração (quase) sempre viveu rodeada com a Google, Facebook, Twitter, Instagram ou Netflix. Atualmente toda a gente anda com a internet no bolso, mas esta geração nunca teve que viver sem ela. Nunca tiveram que esperar até ao dia seguinte para contarem as novidades aos amiguinhos da escola. Desta forma, uma das características mais notórias nesta geração é nunca terem que esperar por nada. Têm o hábito de não esperar muito tempo para tirar uma dúvida. Quando têm, pegam no telemóvel e pesquisam. É uma geração que se autoeduca.
Os Z privilegiam o contacto humano, uma vez que já nasceram rodeados de meios tecnológicos e variadíssimas formas de comunicação, conseguiram conjugar e organizar tudo na sua vida sem prescindir de nada.
Gostam de fazer acontecer e são bastante realistas. Enquanto que os millennials acreditam que tudo é possível (às vezes considerados de ingenuos). É uma geração preocupada com os desfavorecidos, quando querem angariar dinheiro para uma causa publicitam nas redes sociais. Tudo (ou praticamente tudo) está ao alcance de um clique. São extremamente empreendedores.
Esta é a primeira geração que não vai contra os valores dos seus antecessores. Gostam de ouvir músicas antigas e comprar roupa nas mesmas lojas que os pais. Estão também muito mais focados numa alimentação saudável e vêem no açúcar um veneno que deve ser evitado a todo o custo.
A maior diferença desta geração para as antecedentes é a forma como se relacionam. Nunca se teve tanta coisa num mesmo lugar. Nesse sentido, a Internet é um espaço no qual os jovens comunicam com os amigos, fazem os trabalhos da escola, ouvem músicas através das rádios on-line, Youtube, Spotify, entre outras coisas. Dessa forma, percebemos o tipo de relação na qual esta geração se insere. Trata-se de uma relação que tem em seu alicerce o universo virtual, de uma maneira rápida e prática.
Então as marcas têm que se reinventar em termos de Marketing. Será que a comunicação, no futuro, será só online? Quais são novos valores que as marcas têm que defender para os consumidores Z se identificarem? São questões difíceis de responder, pois ainda é uma geração em formação. Se olharmos para quem nasceu depois de 1995, ainda são quase acabados de nascer. Ainda muito pouco se sabe sobre a Geração Z.
Bem, para começar como nasci em 1994, já não faço parte desta geração! Mentira, ahahah, também tenho 22 anos e tenho noção que a minha geração é completamente agarrada às redes sociais, tudo pelo incremento das TIC a nível global que nos veio permitir ter múltiplas plataformas onde a informação nos chega constantemente segundo após segundo! Noto perfeitamente a mudança pois acerca de dez anos atrás tinha um simples Nokia 3310 onde mandava no máximo 200 sms por dia, hoje tenho o PC, Tablet, um Smartphone, e comunico a todo o momento, através destes aparelhos, usando a internet, principalmente redes sociais! Na minha opinião o uso das sms’s pelas três operadoras nacionais MEO, Vodafone, NOS, já foi em parte ultrapassado.
ResponderEliminarConcordo que somos uma geração que se autoeduca, em que a busca do conhecimento se torna ilimitada comparando com a geração dos nossos país, que por exemplo para fazerem as suas pesquisas escolares apenas tinham livros e enciclopédias que podiam requisitar nas bibliotecas.
Mas um assunto que me deixa bastante desconfortável é o facto de ver em constantes ocasiões, principalmente quando vou jantar fora, é que toda a gente da mesa esta rodeada de dispositivos eletrónicos! A mãe porque esta a atualizar das novidades das amigas, o pai está no e-mail, o filho está a jogar o último jogo da moda, a filha a postar no Instagram o que está a comer e no Snap o que vestiu para sair! Fico pasmada a pensar onde é que estão as conversas em família… esperem lá, será que afinal estão todos calados porque estão a ter o diálogo através do Facebook?
Em tudo na vida há prós e contras, mas na minha opinião se esta geração for assim tão dependente da internet alguns valores serão esquecidos. A comunicação entre pessoas será afetada, mais pessoas serão introvertidas, menos convívios devido às relações virtuais… E que mais? É um assunto que dá pano para mangas!
Inês, penso que as marcas vão ter de se adaptar mas também de puxar os consumidores do
Olá a todos!
ResponderEliminarNesta publicação claramente percebemos os grandes pontos fracos da Internet. Obvio que a entrada da Internet nas nossas vidas foi um anjinho que caiu do céu, como a Camila diz, o que antes os nossos pais procuravam em livros, agora é só pegar nos nossos telemóveis e aceder à grande ferramenta que é o Google. Mas, o que é que está a acontecer à comunicação? Realmente é muito triste quando estamos num restaurante e observamos essas famílias que a Camila também mencionou, com cada um com o seu telemóvel, sem haver uma comunicação "real" entre todos. Acho que as pessoas cada vez têm menos consciência que se afastam uma das outras quando no fundo, pensam que estão a fazer o contrário, a comunicar-se e a ligar-se mais com o mundo, através dessas partilhas que estão a fazer, no entanto, o vicio que a Internet tem desenvolvido nas pessoas, pode não ser de todo positivo.
Se a nossa geração, já está tão agarrada, vamos lá ver o que vai acontecer no futuro... No entanto, tenho quase a certeza que se houver uma continuação na inovação tal como tem havido nestes anos, as relações realmente poderão tornar-se cada vez mais virtuais, o que é uma pena.
Tem de vir das pessoas fazerem um esforcinho para em vez de usarem o telemóvel para partilhares o que comem ou vestem, estarem com esses amigos e mostrar-lhes pessoalmente.
Mais uma vez, como a Camila disse, é um assunto que dá "pano para mangas"
Obrigada,
Joana Pinto