Ao contrário do Facebook, Twitter ou Instagram que funcionam como redes sociais que visam a divulgação de informação e lazer, o LinkedIn dedica-se exclusivamente à área profissonal como forma de facilitar a comunição entre empregadores e quem procura trabalho.
Como possível resposta à iniciativa do Facebook de ter uma vertente mais profissional (como foi falado no post da Inês Inverneiro "Facebook estende área de atuação e torna-se concorrente do LinkedIn"), a rede do LinkedIn tornou-se visualmente mais atrativa e introduziu ainda três novidades:
1 - Mensagens
O LinkedIn passa agora a ter uma área de mensagens onde os indíviduos que estiverem interessados em alguma proposta de emprego pode, imediatamente, responder a esse anúncio na plataforma. Desta forma deixa de ser necessário ter de recorrer a outras forma de comunicação, como o email externo.
2 - Design do Perfil
A nova página tem como função tornar a informação dos candidatos mais atraente de forma a incentivar a leitura do ser percurso profissional. O candidato agora pode divulgar publicações com que se identifique e que seja relevante para a sua área profissional.
3 - Preferências
Tal como os "Gostos" das páginas do Facebook que nos permite receber informação sobre os assuntos, pessoas, marcas e empresas que queremos seguir, o LinkedIn passou a ter no separador das vagas uma opção onde o candidato pode indicar as suas preferências em relação ao tipo de cargo que está disponível e para que tipo de empresas/setor/experiência está mais interessado.
Esta alteração, como referido anteriormente, vem responder a algumas facilidades que o Facebook tinha no contacto entre empresas e candidatos e, desta forma, tentar que a rede social do Mark Zuckerberg não roube o seu espaço no mundo virtual!
Acham que as alterações feitas por esta rede profissional são suficientes para que as empresas e candidatos continuem a usar o seu serviço? Ou o Facebook será uma opção mais fácil e viável?
Olá Rita! :)
ResponderEliminarComo utilizadora do Linkedin já me deparei com as alterações de que falas e considero uma boa aposta! De facto as alterações foram direccionadas para que haja um maior contacto entre empresas e utilizadores, possibilitando-lhes um contacto muito mais facilitado, através das ditas mensagens, por exemplo. O design do perfil também foi modificado para melhor, estando agora não só mais apelativo, como mais funcional. Relativamente à componente das preferenciais, para mim é a modificação mais significativa e que acrescenta maior valor à plataforma. Esta permite ao utilizador ter uma visão mais personalizada de todas as oportunidades que estão ao seu dispor, dentro dos seus próprios interesses.
Concluindo e respondendo à tua questão, acho que sim, que tanto as empresas como os utilizadores vão continuar a preferir o Linkedin, pela sua vertente mais profissional, mais direccionada, e sobretudo agora mais melhorada!
Obrigada pelo teu comentário Inês :)
EliminarAdmito que ainda não sou utilizadora desta rede mas fico satisfeita em saber que estas mudanças realmente ajudam a cortar distâncias e que está mais atrativo!
Suponho que era esta a reação que o LinkdedIn pretendia ;)
Olá Rita!
ResponderEliminarRespondendo às questões colocadas.
A verdade é que a vasta maioria das pessoas que usam o facebook é a título pessoal. Se um candidato a um emprego optar por usar o Facebook Jobs para procurar posições, o seu perfil precisa de parecer profissional para competir neste contexto comercial. Eu, por exemplo, não usaria. Não porque partilhe muita coisa no meu perfil, mas porque considero, que é necessário haver uma separação entre a minha vida pessoal e o meu trabalho. Abrir o meu perfil a possíveis empregadores parece-me algo muito invasivo.
Apesar de tudo, o foco do facebook, pelo menos por agora, é em empregos que exigem um nível reduzido de qualificações e o foco do Linkedin são trabalhos qualificados. Contudo, considero que o Facebook Jobs é uma ameaça real para o Linkedin, pois o facebook é uma empresa com um nível de influência gigantesco e a verdade é que consegue chegar a mais pessoas (tem um reach maior que pode interessar empresas à procura do candidato ideal) e como tal é vital que o Linkedin reaja, que acredito que foi isso que fez, com as alterações que apresentou.