terça-feira, 22 de maio de 2018

Mundial 2018 - o que virá aí?

Com o aproximar do Mundial de Futebol de 2018, na Rússia, entre 14 de Junho e 15 de Julho, já se adivinha que muitas marcas e influencers utilizem este evento para lançar/promover produtos, fazer concursos ou só mesmo captar a atenção dos consumidores.
Como captar a atenção dos consumidores numa era em que os consumidores estão sujeitos a múltiplas informações e que o tempo prestado a estas seja muito reduzido?

Pois bem, as marcas aproveitam-se do facto de ser um evento aguardado por muitas pessoas e pelo desejo de estarem sempre a par do que vai acontecendo para divulgarem a sua marca. O objetivo é mostrarem o seu apoio à seleção portuguesa e que este apoio leve a que a sua marca seja partilhada e vista por muitos consumidores.

A um mês de distância do Mundial, a 15 de Maio de 2018, Luciana Abreu juntamente com o Dj Maci, lançou uma música de apoio à equipa Portuguesa, a “Pula Pula”. A música é cantada em inglês, espanhol e português, e contém ainda algumas palavras em russo.
Cerca de 24 horas após ter sido lançada, “Pula Pula” já contava com mais de 107 mil visualizações, tendo neste momento cerca de 513 380 visualizações.

Para este Mundial, há também muita gente a tentar fazer as cadernetas. Um exemplo é o Gil Ferreira, que tem um canal no Youtube, “Canal Cromo”, com 12 867 subscritores e que tem posto muitos vídeos à cerca deste mundial. Um desses vídeos já tem 16 458 visualizações e foi publicado em Março, cerca de 3 meses antes do início do Mundial.


Se relembrarmos o Euro em 2016 vemos que também várias marcas o fizerem. Aqui ficam alguns exemplos:

Hyundai com o lema “O futebol começa com os verdadeiros fãs” para o Euro de 2016

A Paddy Power (empresa de apostas desportivas), reinventou a canção “Vindaloo” da banda britânica Fat Les para envolver os fãs escoceses no europeu.

A Super Bock também não quis ficar para trás e associou o futebol aos amigos e à cerveja, nesta cidade, no Porto.

Que mais marcas vão patrocinar ou utilizar o Mundial para criarem Buzz à sua volta? De forma a iniciar conversas e a gerar comentários? Quais conseguiram fazer campanhas que se tornem virais, que façam os consumidores partilhar com os seus amigos e familiares?

Fontes:
https://observador.pt/2018/05/16/pula-pula-a-musica-de-luciana-abreu-para-apoiar-a-selecao-no-mundial/
https://www.youtube.com/watch?v=0ZgMqnfKfeQ
https://www.jn.pt/pessoas/in/interior/luciana-abreu-apresenta-tema-de-apoio-a-selecao-nacional-9346510.html
https://www.dn.pt/desporto/euro-2016/interior/os-5-melhores-anuncios-publicitarios-do-euro-2016-5225566.html

2 comentários:

  1. Concordo, são inúmeras as marcas que se aproveitam deste evento, um bom exemplo é o McDonald's que não só através de concursos que obrigam à partilha de conteúdo incentivando o User Generated Content mas também oferecendo agora para o Mundial 2018 um copo na compra do seu "McMenu Taça".
    Existem também outras marcas que tiram partido destas ocorrências como o MEO, Continente, entre outros. No entanto, para a Sagres, a marca que mais se associa aos campeonatos Mundiais e Europeus de futebol da selecção, a meu ver, é sem dúvida uma grande oportunidade para potenciar a sua marca e os seus anúncios que apelam à emoção e apoio, acabando por incitar à criação de uma "comunidade" com o gosto comum pelo futebol nacional.

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  2. Sendo o Futebol um tema tão do agrado do consumidor português, e quando falamos da Selecção bastante transversal, um momento como um Europeu ou Mundial, é um excelente momento para as empresas promoverem as suas marcas/serviços. Nem sempre a marca que patrocina oficialmente a Selecção Portuguesa é a que mais capitaliza o seu investimento, quando comparado com outras que mesmo não sendo patrocinadores vão marcar presenças. E isso deve-se à sua criatividade e rapidez em gerar conteúdos e interagir com os consumidores nas redes sociais, e à ativação da marca no off-line. Esta ativação acontece não só criando fan zone, ao longo do Mundial, permitindo ao consumidor diferentes experiências e pontos de contato com a marca na fan zone, mas também "criando" estádios em diferentes PDV ao longo do país. O maior desafio é ativar a marca não sendo patrocinador oficial, e conseguir "apropriar-se" do evento.

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