INFLUENCERS EVERYWHERE |
A procura de influenciadores para representação de marcas/produtos/empresas tem vindo a crescer de forma exponencial nos últimos anos, o que muito se deve à revolução digital e ao surgimento de cada vez mais redes sociais, havendo, pela análise dos dados suprarreferidos, uma maior tendência para o uso desta estratégia em momentos especiais e pontuais de lançamento de um produto ou anúncio de uma novidade – 37,2% dos inquiridos afirmou que apenas recorre a influenciadores para ações especiais.
No entanto, o surgimento da geração millennial (e da geração Z) tornou claro o interesse pelo storytelling, potenciando o número de influenciadores “anónimos” com os quais os consumidores se identificam mais facilmente e que conseguem “contar uma história” mais “real” e próxima da realidade dos consumidores. – “… 87% dos anunciantes prefere que os influenciadores publiquem conteúdo original…”.
Entre as marcas que pertenciam ao estudo, o principal objetivo ao recorrerem a influenciadores passa por aumentar o (re)conhecimento da marca (25%) e o engagement com esta (15%), sendo que apenas 9,3% referiram o aumento das vendas como um dos objetivos desta estratégia. Estes dados refletem claramente a aposta das marcas na notoriedade e no reconhecimento em detrimento do aumento imediato das vendas, uma tendência que tem sido evidenciada pelo rumo das marcas, mas que, agora, se confirma com este estudo. Se, por um lado, num mundo cada vez mais repleto de informação é importante uma marca conseguir destacar-se e estabelecer uma relação de confiança e de fidelidade com os seus consumidores, por outro, seria de esperar uma maior relevância dos influenciadores no aumento das vendas.
Deveriam as marcar estabelecer uma estratégia que complementasse o objetivo do aumento das vendas com o uso de conteúdos de influenciadores ou devem manter o aumento da notoriedade como objetivo principal?
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