Já não é de esperar quando ouve-se o termo Ivy League.
Para quem ainda não ouviu falar, trata-se da mais exclusiva liga de instituições de ensino nos Estados Unidos da América, abarcado pelas seguintes universidades: Brown, Columbia, Cornell, Dartmouth, Harvard, Universidade da Pensilvânia, Yale e Princeton.
Este grupo de universidades posicionam-se para os endinheirados, em que é esperado, nada mais, nada menos a se tornarem futuros líderes.
O histórico, por conseguinte, não desmistifica o facto, os maiores líderes e presidentes dos EUA saíram de alguma destas 8 universidades.
Mas qual é a relação do marketing com a proposta de valor da Ivy League? Por menor, tudo!!!
A relação de marketing de nicho, aquele em que a oferta está para aqueles de um grupo específico de pessoas pode ser relacionado com a proposta de valor do tema em questão.
Para conhecimento e segundo Suzanne Wooley da Bloomberg, a escada para Yale começa aos 5 anos de idade, com o investimento inicial de $50.000,00 anuais.
No artigo, diz respeito à preparação para um aluno para conquistar a cadeira nas universidades de Harvard, Princeton ou Yale. Os chamados New York Baby Ivies que frequentam os kindergasrtens e o período de pré-escola com o objetivo de se tornaram grandes líderes um dia.
Este investimento inicial demonstra a estratégia de nicho de mercado destas escolas, mas também fortalece as teorias sobre ownership dos Millennials.
Esta geração que, se por um lado são taxados de preguiçosos, ser o centro das atenções e pela paixão em ser exclusivo, pelo outro mostra a fraqueza e imposição, em conjunto com a cobrança e imediatismo em ser o melhor dos melhores.
Não obstante, a proposta de valor destas instituições em conseguir captar os Millenials em conjunto com a estratégia traçada tem sido lucrativa, como mostra o gráfico a seguir que abarca as taxas anuais de acesso:
A lucratividade se torna positiva, uma vez que se faz o custo-benefício versus investimento inicial com a rentabilidade no longo prazo.
Dentre todo o conteúdo que abarca o marketing digital e a relação com o e-commerce, este tema se faz relevante, mas levanta questões a respeito da combinação de fatores que impulsionam diferentes níveis sociais, competitividade e futuros problemas para trabalhar a massa quando se está imerso em um mundo exclusivo e de díficil acesso.
Um assunto muito pertinente e cada vez mais debatido nos Estados Unidos.
ResponderEliminarSaliento sobretudo a última parte, em que se refere a dificuldade no acesso a lugares nas Universidades da Liga pela sua tremenda exclusividade.
Tal questao levanta inúmeras questões, entre as quais a representatividade no mundo político, já que há uma selecção imediata realizada pelos mais endinheirados que conseguem atingir estes níveis e que por conseguinte conseguirac os cargos políticos de maior nomeada, deixando sem qualquer hipótese os mais carenciados que recebem uma educação de menor qualidade e não entram nos círculos mais restritos.
Entre outros factores, como é logico, assim se explica também a tensão racial latente nos EUA, em que as comunidades negras ou hispânicas, mais desfavorecidas economicamente lutam para ter igualdade no acesso às regalias apenas ao dispor dos mais abastados.