Atualmente, tem-se visto em larga escala sobre a força de um conteúdo na internet.
Principalmente nas redes sociais como Facebook e Instagram, ambas as maiores plataformas sociais em nível global.
O que levanta preocupações. Tendo em vista as últimas notícias que diz a respeito de como um conteúdo tem a capacidade de influenciar não somente pessoas, mas governos, instituições e transformar algo informativo, em discurso de ódio capaz de separar pessoas e gerar desconforto.
Não obstante, quando uma empresa, tal qual o Facebook se torna grande demais e começa a adquirir outras menores para aumentar a base de dados e poder de oferta, mas enfrenta problemas em controlar a qualidade do conteúdo dentro de sua rede.
Se o próprio ex-fundador da rede social, Chris Hughes, este que esteve com Mark Zuckerberg desde o início, se posiciona ao dizer:
It's time to break up Facebook.
A rede social tem nos últimos tempos perdido credibilidade frente seus fundadores, ou seja, aqueles que desenvolveram a proposta de valor da empresa e idealizaram todo o workspace para que o Facebook se transformasse no que é atualmente.
Entretanto, se por um lado o risco daqueles que desenharam a empresa do zero estarem a fazer declarações deste genêro da empresa, por outro lado os resultados financeiros não estão a acompanhar a preocupação.
Ou seja, não há convergência e por este motivo, há de se preocupar no que mais gera valor ao próprio usuário em relação ao acionista.
Mark Zuckerberg (no meu ponto de vista) é um gênio. O mesmo tem trabalhado constantemente para abrandar os pontos obscuros da rede social.
Qual seria, portanto, a relação do marketing com a rede social?
Atualmente as relações do marketing estão majoritariamente em redes e networks onde as pessoas estão imergidas. Ou seja, estão no Facebook e Instagram.
Sendo assim, o esforço em investigação e desenvolvimento para a inovação em marketing está em estudar o perfil e dados das pessoas como uma forma de ofertar mais com maior assertividade.
No entanto, surge a questão ética de como estudar os dados e como obter os mesmos (relação da crítica entre Cambridge Analytica e Facebook).
Não obstante e levando em consideração não somente o poder de monopólio da rede social, será que as pessoas estão realmente preocupadas com o suposto "vazamento" de informações?
Estamos demasiadamente imergidos na rede que nossos dados digitais, uma vez soltos afora, não mostrou preocupação por parte dos usuários ao deixar a rede social.
A relação privacidade vs proteção dos dados não causou impacto, tal ponto pode explicar a questão levantada acerca dos resultados financeiros da empresa.
Por conseguinte, sem o Facebook e suas empresas (WhatsApp, Instagram, entre outras) o mundo não seria o que é hoje e apesar dos apesares, as pessoas são mais livres e conseguem se expressar de forma mais democrática e aberta frente seus valores e o que desejam para o futuro.
Não é o Facebook que move as pessoas, são as pessoas que se movem por si próprias, a rede social é somente um meio, não um fim.
Sendo assim, há de ter regulamentação e melhorias no serviço? Pode-se dizer que sim. Mas primeiramente deve-se perceber o que foi feito de errado para com as pessoas para entender o porque as mesmas estão a agir como agem dentro da rede.
Sem dúvida que as redes sociais deram voz a quem não tinha. Contribuíram para o resultado de eleições e tornaram possíveis revoluções. No entanto, enfrentamos agora o problema de como utilizam os nossos dados e das noticias falsas. Daí, para se resolver os problemas atuais das redes sociais, concordo que se deve perceber o que foi feito de errado e implementar melhorias de serviço.
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