terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Redes sociais: tudo uma questão de perspetiva


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Apesar dos influencers não serem um fenómeno novo, cada vez mais influenciam as decisões e os comportamentos dos seus seguidores. Desta forma, muitas marcas optam pelos influencers para patrocinar os seus produtos e/ou serviços, em vez de recorrerem aos métodos publicitários tradicionais. Porém, nem tudo o que é publicado por estes corresponde à realidade. A fim de alcançarem um certo estatuto e obterem produtos gratuitos, acabam por falsificar detalhes da sua vida aos seguidores.

A influencer Natalia Taylor, com mais de 330 mil seguidores no Instagram, quis mostrar aos seus seguidores que, no mundo digital, nem tudo é o que parece. A influencer publicou fotos da sua viagem a Bali, na Indonésia, onde parecia estar num hotel de luxo. No entanto, estas fotografias foram, na verdade, tiradas no IKEA e, posteriormente, editadas. Apesar de Natalia deixar algumas dicas aos seus seguidores (etiquetas dos preços nas fotografias), não foram suficientes para estes desconfiarem. Pelo contrário, estes fizeram comentários bastante positivos ("our Bali princess"; "queen"; "you look gorgeous").

No vídeo abaixo, a influencer revelou aos seus seguidores que todas as fotografias foram tiradas numa das lojas do IKEA e, alertou-os para o facto que muitos influencers fingem ser alguém que não são e, por isso, não devemos acreditar em tudo o que eles publicam.


Fontes:
https://www.instagram.com/natalia__taylor/?hl=pt https://www.youtube.com/channel/UCU43ycQOMjUUNVEzyNJoPsw https://sicnoticias.pt/mundo/2020-02-24-Youtuber-finge-estar-de-ferias-em-Bali-com-imagens-tiradas-no-IKEA

Farfetch - a contínua procura pela satisfação da nova geração dos consumidores



A Farfetch apesar de ser uma empresa de ecommerce percebeu que havia uma necessidade de reinventar a forma como o consumidor via as lojas de retalho. Em várias aulas foi discutido que os consumidores procuram cada vez mais uma experiência, sendo até uma das caraterísticas dos millenials querer viver o momento agora, ou seja, possuir uma gratificação imediata. Desta forma, uma ida a uma loja não pode ser só uma ida a uma loja, há a necessidade de tornar em algo mais. Desta forma, a Farfetch através da criação da “Store of the Future” oferece ao visitante sensações físicas e emocionais durante a experiência de compra.

A plataforma da Farfetch tem como funcionalidade ser algo rápido, cómodo e de fácil acesso em qualquer lugar que nos encontremos. Porém, na minha opinião a criação desta "loja do futuro" está relacionado em oferecer a melhor experiência para o consumidor. Esta inovação da Farfetch faz com que o consumidor veja a loja como algo diferente e inovador, que a ida aquela loja pode não ter como objetivo comprar nada em concreto, mas sim experienciar algo distinto.

Como é possível ver no vídeo, esta loja incorpora alguns aspetos do online para a realidade. Através deste reconhecimento a empresa é capaz de gerir os gostos do consumidor tanto online como offline, permitindo que o consumidor possua uma experiência de compra o mais personalizado possível. Por exemplo, o facto de pegar numa camisola na loja tem o mesmo impacto que clicar numa peça de roupa no site deles, pois a base de dados irá usar essa informação para recomendar outras peças de roupa que possa gostar, tanto na loja como na plataforma online. Ou seja, existe uma preocupação com outra das caraterísticas deste novo grupo de consumidores, que é o gosto pela personalização do serviço.

Concluindo, enquanto várias empresas físicas estão a apostar no comércio eletrónico, a Farfetch procura a inovação por outro caminho. Apesar de continuar forte no setor digital, existe uma preocupação em dar algo diferente a esta geração que está em constante procura do novo e original.


Fonte: https://aboutfarfetch.com/about/store-of-the-future/

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

TikTok: A Nova Estrela das Redes Sociais



O TikTok foi criado no final de 2017 e em 2019 foi a segunda aplicação mais transferida do mundo, com 220 milhões de downloads. O TikTok nasceu quando a chinesa ByteDance comprou a Musical.ly por mil milhões de dólares e a fundiu com a Douyin. A aplicação é um autentico fenómeno e já conta com 500 milhões de utilizadores em 150 países (sobretudo na China, Índia e EUA), tendo já ultrapassado três vezes o número de utilizadores do Twitter. Em Portugal, é a 13a aplicação mais descarregada na Play Store.


66% dos utilizadores têm menos de 30 anos, ou seja, o público-alvo pertence maioritariamente às Gerações Z (nascidos entre 2000 e 2010) e Y (nascidos entre 1985 e 1999). Estes utilizadores gravam, editam e partilham diariamente vídeos muito curtos (15 a 60 segundos de duração), com música e a mostrar truques, acrobacias, playbacks, danças, piadas ou partidas, com o objetivo de os tornar virais. Por esse motivo, o TikTok é visto como um sucessor da aplicação extinta Vine. O interface é muito fluído e usa um vasto conjunto de filtros, efeitos de realidade aumentada, stickers e emojis. Um poderoso algoritmo seleciona os vídeos mais populares para cada pessoa, resultando numa interminável lista de microvídeos. Com talento, dedicação e alguma sorte, jovens tornam-se celebridades digitais em poucos dias.

O segredo do sucesso pode também estar nos desafios lançados na plataforma, como o #tumbleweedchallenge do comediante Jimmy Fallon que convidava os participantes a atirarem-se para o chão e rebolarem como plantas levadas pelo vento. Outros desafios incluem o #faketravel, que incentiva os participantes a fingir que viajaram para outro lado a partir de casa ou o #grababook, que incentiva a abrir um livro numa página aleatória e ler a primeira palavra. Muitas vezes é o próprio TikTok que sugere desafios, tais como listar o maior número de países enquanto um relógio faz a contagem decrescente ou encenar uma luta contra o ecrã.


Em 2019, várias marcas, incluindo as preferidas pela Geração Z, tais como a Apple, a Hershey, a Oreo, a Doritos, a Pepsi, a Nike, a Adidas e até o SL Benfica passaram a estar presentes na plataforma. O TikTok permite comunicar com uma geração mais nova, que há muito abandonou o Facebook e se mudou para o Instagram ou para o Snapchat. A rede tem também já influenciadores digitais, como os adolescentes Maverick e Cash Baker, com mais de 25 milhões de seguidores. Ainda assim, considerando que a idade média dos utilizadores é baixa, a rede social poderá ainda não ser considerada vantajosa para muitas marcas. 

 

Fontes: