terça-feira, 9 de março de 2021

Personal Branding: o que é e a importância de estabelecer sua marca pessoal

Querendo ou não querendo, nós já temos uma marca. Ao expressar-mos a nossa opinião, ao fazer uma publicação no Facebook, Twitter, LinkedIn, Instagram ou numa outra rede social, nós estamos a estabelecer uma marca.

Consciente ou inconscientemente, estamos sempre a julgar as pessoas ao nosso redor e, de certa forma, rotulando-as. Desta forma quando fazemos um comentário numa rede social, num artigo ou uma foto, a sua marca vai sendo desenhada. Não coloca nada? Engana-se quem pensa que ao não comunicar nada nas redes sociais, não cria a sua marca. Não colocar informação nenhuma também diz muito sobre si. O ideal é mesmo o equilíbrio e saber estar presente nas redes sociais.

A questão é: e se nós pudéssemos escolher exatamente qual rótulo queremos ter? É aí que entra a gestão da sua marca pessoal. Vou voltar a questionar, mas primeiro vou explicar dois conceitos.




Qual a diferença entre marketing pessoal e personal branding?

Podemos recorrer a empresas para explicar melhor estes dois conceitos. Por exemplo, quando pensamos em ZARA, PIZZA HUT, alguma reação ou sentimento é esperado que nos venha à cabeça. Podem ser negativos ou positivos, mas esta resposta emocional causada pela empresa ou uma imagem da mesma, de uma produto ou até mesmo de uma pessoa é o chamado de brand ( ou marca), e podemos chamar branding a gestão da marca.

Já marketing é a arte de satisfazer as necessidades do público-alvo, através de um conjunto de ferramentas que trabalham juntas, para acrescentar valor ao produto e/ou serviço, com rentabilidade. Logo, o marketing pessoal pode fazer parte do projeto de gestão da sua marca, que, por sua vez é um conceito bem mais amplo.

Segundo Juliana Saldanha (especialista em estratégias de posicionamento e comunicação de marcas pessoais): “O marketing concentra-se na forma como a marca atinge e comunica com o mercado, enquanto o branding concentra-se na definição da sua essência e filosofia a longo prazo”.

E agora pergunto de novo. E se nós pudéssemos escolher exatamente qual rótulo queremos ter? Estamos a fazer bem o nosso “trabalho de casa”? Estamos a criar valor na nossa presença online ou simplesmente não questionamos?

Pergunto também se alguma vez pensaram desta foram, a vossa presença online.

Fonte 1

3 comentários:

  1. Olá Marisa.

    Que post tão interessante!

    Na minha opinião, acho que é um tema pouco pensado. Talvez não pelas grandes marcas, que tentam estudar os seus posts e já conhecem bem o seu mercado. Mas, os pequenos empreendedores, que tentam criar algo diferente no mundo digital, muitas vezes não refletem sobre a importância da sua presença e, de que forma, as suas publicações terão um impacto na comunidade que os segue. Penso que a ideia de muitos será "publicar o mais possível", o que nem sempre é a estratégia adequada. Por vezes, menos e com mais qualidade, gera mais valor.

    Obrigada por esta reflexão!

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    1. Obrigada pelo teu comentário Raquel!

      Sim, concordo contigo. O segredo é mesmo partilhar com qualidade. Porque hoje em dia já há tantas pessoas a criar conteúdo que nós vamos mesmo ter que fazer uma escolha, se o motivo por nos terem escolhido, foi a qualidade, o caminho vai ser gerado com muito mais valor.

      Mas gostava de levar este este tipo de estratégia a uma pessoa comum, não tem que ser necessariamente influencer. Cada um de nós deve pensar na forma como comunica nas redes sociais independentemente da profissão de quem.

      Obrigada mais uma vez pelo teu comentário.

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  2. Recentemente, no meu trabalho, disseram-me que tinha que melhorar o meu “ Personal Marketing”. Na altura questionei o que queriam dizer com aquilo. A resposta que obtive foi relacionada, claramente, com a forma como “me vendia” e como “vendia” os resultados que apresentava. Por muita qualidade que o meu trabalho tivesse, eu teria de me conseguir diferenciar dos outros de alguma forma e destacar.

    Claramente não está ligado às redes sociais, mas o mesmo aplica-se ao nosso dia a dia e às decisões que (não) tomamos. A estratégia que adotei ( mesmo que inconscientemente) e foi aquele o rótulo que ficou, a marca que eu criei e que agora preciso desconstruir.

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