domingo, 18 de abril de 2021

A Era da Influência Digital

O que são influenciadores?

Segundo o dicionário Priberam, a definição de influenciadores é “Que ou quem influencia ou tem alguma espécie de influência sobre algo ou alguém (ex.: agente influenciador; o debate contará com a presença de vários influenciadores digitais).”

"influenciador", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/influenciador [consultado em 18-04-2021].

Ou seja, é aquele que induz, de alguma forma, a opinião do seu público através de textos, vídeos ou imagens, com posicionamento e análises. Os influenciadores são pessoas capazes de criar percepções e mudar pensamentos e comportamentos.


A influência já existia

A influência como uma ação já faz parte do cotidiano desde há muito tempo, mesmo antes dos famosos influencers digitais, que hoje em dia fazem sucesso no universo digital.

Recuemos um pouco da história para perceber. A influência começou com grandes personalidades que ficaram historicamente reconhecidas: cientistas, políticos, atrizes, cantores, pensadores e escritores. O rádio foi o dos primeiros formatos de divulgação, como também a Televisão, jornais , revistas antes de iniciarmos o caminho da internet. Personalidades como Albert Einstein, Diana de Gales, Audrey Hepburn, eram influenciadores na sua época (Imagem 1).



Imagem 1- Se na sua época houvesse Instagram, poderíamos imaginar que seria assim a sua conta pessoa na famosa rede social

O que mudou

Com o aparecimento da internet, criou-se uma nova forma de comunicação. Como cada vez mais pessoas consomem conteúdo online, iniciaram-se as eras da influência digital (Imagem 2).

A imagem seguinte ilustra as várias eras com as respetivas fases.

Imagem 2- As Eras da Influência Digital


Nós todos somos influenciados, consciente ou inconscientemente. Ao ter esta referência, podemos ter boas influências e essas influências mudarem a forma como vemos o mundo e/ou como podemos mudar o mundo nos mais variados assuntos, como na politica, na economia, no meio ambiente, etc...

Agora a pergunta que mais tenho curiosidade em saber. Vocês têm boas referências no que toca a influenciadores digitais? Ou estão mesmo fora deste contexto e não vão querer dar uma oportunidade?

Sabendo que seremos sempre seres sociais e o digital está presente nas nossas vidas como nunca, não será importante acompanhar pessoas que partilhem os mesmos interesses, mesmo que tenham perspetivas diferentes sobre os mesmos assuntos? (para mim é o ideal porque só assim crescemos como indivíduo)

O mundo está em constante mudança e acredito que não iremos ficar pela terceira era da influência digital. Se tivessem o poder de escolher a próxima era, qual seria?


Fonte 1

3 comentários:

  1. Olá Marisa! Obrigada pela "resenha histórica" da influência. Respondendo à sua pergunta, julgo que a próxima era será a da inteligência artificial, dos voice assistants e dos influencer bots, que vão passar a influenciar (e quase condicionar) as nossas decisões de compra, de forma cada vez mais exata e direcionada...

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  2. Olá professor Teresa! Muito Obrigada pelo seu comentário. Sem dúvida uma possibilidade que de certa forma já está acontecer. Para mim o maior desafio dessa realidade é, nós como seres livres de pensamento, ter robot que nos conhecem antes de nós nos conhecermos. Até que ponto seremos mesmo seres livres, como é que um robot saberá exatamente o que queremos, até mesmo quando não sabemos o que queremos. Qual será o custo de tal inovação tecnológica.

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  3. Parabéns pela publicação, muito esclarecedora! O contributo que deixo é a reflexão de que além de influenciados, também somos grandes influenciadores, de maior ou menor abrangência, consciente ou inconscientemente, mas todos somos e isso tem se tornado inclusive uma nova estratégia de marketing das grandes marcas. Elas agora procuram "humanizar" suas propagandas, tirando um pouco o foco das celebridades e buscam vincular seus produtos ou serviços com pessoas comuns (microinfluenciadores), no intuito de "aproximar" o conteúdo do público em geral. A grande diferença é que existem microinfluenciadores quem ganham dinheiro com isso, outros, como nós, fazemos propagandas, involuntárias ou não, de forma gratuita, basta que estejamos envolvidos e satisfeitos com a marca!

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