Na passada manhã de 16 de março, uma grande nuvem de areia proveniente do deserto do Saara sobrevoou Portugal e Espanha, fazendo com que todos os residentes da Península Ibérica acordassem com a sensação que estavam a viver dentro de um filtro Sépia.
A aparente cor de fim do mundo, que tanto assustou a população, foi explicada como um fenómeno natural sob o efeito de uma pequena depressão proveniente de África. Após se perceber que não era um assunto grave nem prejudicial, os utilizadores começaram rapidamente a partilhar nas Redes Sociais fotografias e vídeos sobre o tema e as marcas não foram exceção. Sem perder esta oportunidade, meteram em funcionamento o Real Time Marketing - que tem como objetivo partilhar os assuntos do momento e/ou os trending topics relacionando-os com os seus bens e/ou serviços, tornando virais os conteúdos partilhados e criando engagement com o público.
Em Portugal, no Instagram:
Já em Espanha, a marca que melhor aproveitou esta situação foi a KFC, colocando na sua página do Twitter uma campanha relacionada com este pó: os clientes que marcassem as letras KFC no carro (com os dedos, limpando a parte suja) recebiam gratuitamente nos KFC drive duas tiras de frango do KFC:
Esta campanha foi um sucesso e fez explodir as publicações sobre a marca, quer em memes quer em posts de feedback das pessoas que aderiram à campanha:
Penso que esta estratégia é uma forma muito positiva de interação com os consumidores e criar laços com os mesmo sobretudo quando existe uma porta aberta ao dialogo/interação como o exemplo apresentado do KFC. Feito no timing certo, com q.b de humor à mistura é uma forma eficaz de criar relação e de aproximar a marca aos consumidores.
ResponderEliminarTambém concordo que a estratégia de Real Marketing, apesar de já não ser muito inovadora e de cada vez mais marcas a usarem, é uma forma eficaz de interação com os consumidores. O exemplo do KFC foi uma estratégia bastante bem conseguida, na qual para além de aumentar as partilhas do desafio e da marca, potencializa um pico de vendas naquelas 48 horas em que se deu o fenómeno.
ResponderEliminarEm relação ao Real Marketing, penso que uma das marcas pioneiras a implementar esta estratégia e uma das mais conhecidas, que cria diariamente este tipo de conteúdos com sucesso, é a Control. Esta estratégia vale-lhes partilhas quase diárias dos seus conteúdos pelos consumidores. Ás vezes pergunto-me como é que a criatividade deles não esgota...
Olá Carolina, bem vinda ao blogue! O Real Time Marketing ganhou especial expressão no contexto digital, onde tudo é...real time, e o que era inovador ontem torna-se obsoleto no dia seguinte. Ao apelar a acontecimentos familiares à opinião pública, as marcas conseguem não só criar conteúdos com humor e engaging, mas também aproximar-se da audiência, que participa em real time na "história". Estas estratégias poderão não ter impacto direto nas vendas, mas geram engagement e uma atitude positiva face às marcas que, mais tarde e indiretamente, pode eventualmente ter impacto no negócio, na comunicação e posicionamento. Obrigada pelo "real time" da partilha!
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