A empresa Uber Eats lançou ontem na Califórnia, dia 16 de maio, um projeto piloto de entrega autónoma em parceria com a Serve Robotics, uma startup de entrega sustentável e autónoma, através de rovers sem emissões, desenhados para atender pessoas através da entrega de alimentos; e com a e a Motional, uma empresa tecnológica de veículos autónomos.
Os veículos da primeira empresa, a Serve Robotics, irão realizar entregas de distâncias curtas, e os veículos da Motional tratarão das entregas de longa distância. No entanto, ambos os veículos serão totalmente monitorizados ativamente por humanos, sendo que este ponto é apresentado como principal dificuldade de desenvolvimento deste projeto, porque apesar de designados de autónomos, estes veículos terão sempre de ser controlados por trabalhadores da Uber que terão de estar disponíveis a 100% para este tipo de entregas. Com isto, torna-se ainda mais difícil a empresa optar por esta solução a 100%, porque estará a pagar a trabalhadores da mesma forma que fazia anteriormente, sendo a única vantagem a diminuição de poluição neste serviço.
Olá Carolina! Acho esta solução bastante interessante, é uma forma de reduzir custos não só de transportes como com recursos humanos, o que presumo que permita reduzir o valor das entregas de forma significativa. O que é uma solução ótima para o consumidor final. Talvez as desvantagens deste método seja o investimento inicial em tecnologia ser alto e de segurança para o equipamento. Mas sem dúvida, é o caminho a seguir. Obrigada pela partilha!
ResponderEliminarOlá Carolina! De facto é de facto interessante a análise da adaptação da Uber às novas tecnologias e à capacidade de faze-lo tendo em conta a procura por meios mais sustentáveis em termos ambientais, de onde poderão vir a tirar vantagem também em termos de marketing, já que se assiste a uma crescente preocupação por parte dos consumidores no que toca a posturas eco-friendly. A empresa poderá então aliar o desejo dos clientes experienciarem aquela que será a primeira entrega de longa distância robotizada à promoção de uma consciencialização em termos ambientais. Ainda que possa ter impactos em termos negativos associados à possível redução de Recursos Humanos, vejo este investimento como fonte de pontos bastante positivos para a Uber.
ResponderEliminarOlá Carolina! As Platform-to-Consumer delivery, como é o caso da Uber Eats, têm registado um crescimento constante desde o seu aparecimento, mas foram impulsionadas pela situação pandémica que vivemos. De facto, com o aumento da concorrência e dos players presentes no mercado, torna-se imprescindível que as plataformas de entrega continuem a evoluir de modo a conseguirem melhorar a experiência do cliente, reduzir custos associados à entrega e aumentar a sua produtividade. Empresas como a Uber já têm vindo a testar estes métodos inovadores e não convencionais de entrega de refeições, nomeadamente métodos que envolvem robôs ou até drones. Estas abordagem, quando 100% autónoma, além de permitir agrupar vários pedidos, tem vantagens como a redução significativa dos custos de transporte e o aumento da eficiência do negócio!
ResponderEliminarOlá Carolina. Apesar de exigir a "verificação" de um Humano, este serviço vai, muito provavelmente, reduzir em larga escala o número de postos de trabalho. Penso que esse é um tema sensível e que a empresa devia ter em consideração. A Robótica pode ser muito útil e não digo que este sistema seja desapropriado. Apenas considero que apesar da falha poder ser menos frequente (por exemplo, troca de pedidos), haverá menos relação entre "quem/o que entrega" e quem recebe. E esta perda é preocupante!
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