Apesar de estarmos a viver um período pós pandêmico, as necessidades do consumidor continuam a evoluir, através das compras on-line, as redes sociais e os marketplaces.
MACH- O que é?
MACH é um acrónimo para Microservices; API-first; Cloud-native; and Headless – isto é, consiste numa nova estratégia de utilização de software que se traduz na utilização de soluções mais simples capazes de se integrarem umas com as outras, através de uma abordagem modular, o que significa que cada um é conectável, podem ser adicionadas novos módulos ou substituídos e podem ser continuamente aprimorado.
Tradicionalmente os negócios e-commerce estavam assentes numa arquitetura única. Assim sendo, era necessário atualizações frequentes a todo o sistema em vez dos elementos individuais, um processo demorado e ineficiente.
As empresas devem de adotar uma abordagem mais ágil para ficar à frente dos seus concorrentes e oferecer uma experiência digital mais satisfatória ao cliente.
Microservices
As Microservices são funções específicas que podem ser desenvolvidas, implementadas e gerenciadas independentemente umas das outras, resultando em atualizações mais rápidas e com acesso mais rápido a novos recursos. Para o comércio eletrónico, funcionalidades como o carrinho de compras ou a página do produto têm o seu próprio código, que pode ser dimensionado independentemente, em vez de dimensionar toda a aplicação.
API-first
As APIs são os que permitem a comunicação entre os programas – conectado as suas comunicações de front-end e back-end para impulsionar os seus negócios de comércio eletrónico. As APIs permitem flexibilidade para pensar além dos limites de qualquer plataforma ou tecnologia – conectando sistemas de maneira mais modular. Eles permitem que as empresas conectem-se a diferentes experiências de front-end a partir de um único back-end, além dos limites de qualquer plataforma ou tecnologia, oferecendo uma experiência verdadeiramente omnicanal.
Cloud-native
Um aplicativo nativo da nuvem é aquele criado especificamente para e operado dentro do ambiente da cloud, fornecendo recursos de mais rápidos, tanto vertical quanto horizontal, além de armazenamento.
Para o comércio eletrónico, a funcionalidade do carrinho de compras pode ser dimensionada como um único software que beneficia de recursos ilimitados de armazenamento de dados, o que significa que é capaz de lidar com um fluxo repentino de vendas, como as vendas da Black Friday.
Headless commerce
A Headless commerce refere-se à dissociação do front-end e do back-end, portanto, é possível alterar a camada de apresentação de conteúdo ou a camada funcional de negócios (comércio) sem tocar na outra.
Numa arquitetura monolítica tradicional a gestão é realizada através de um modelo rígido onde as ideias precisam de ser adaptadas para terem espaço, o headless permite maior flexibilidade no design de front-end para oferecer uma melhor experiência de UX - independentemente da interface de back-end.
Essa dissociação do front-end e do back-end permite que as empresas se diferenciam dos seus concorrentes, trazendo liberdade criativa ao ecossistema de tecnologia.
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